Fernando Augusto Almeida Neves

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domingo, 6 de outubro de 2013

Parque Tecnológico da Bahia comemora primeiro ano de funcionamento

26 empresas e instituições de pesquisa já atuam no Parque Tecnológico da Bahia desenvolvendo  produtos e pesquisas aplicadas, com previsão da instalação de mais 13 empresas até dezembro.
Salvador, 19/09/2013 - O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) comemora nesta quinta-feira, 19 de setembro, o primeiro ano de atuação do Parque Tecnológico da Bahia, com a presença do secretário Paulo Câmera e também dos diretores e coordenadores das empresas instaladas no local. O Parque é um espaço de convergência e integração científica, no qual o poder público, a comunidade acadêmica e o setor empresarial trabalham de forma integrada e cooperativa, com foco no desenvolvimento de produtos e processos que tenham impactos nacionais positivos e relevantes.
Neste período de funcionamento, o Parque Tecnológico da Bahia reuniu no mesmo ambiente os principais agentes dinamizadores voltados à geração de ideias e soluções criativas. No Tecnocentro, primeiro prédio do Parque Tecnológico, 450 profissionais já estão empregados nas 26 empresas e instituições que atuam no desenvolvimento de projetos de pesquisa em áreas diversas como hardwares e softwares, aplicativos para mobile, entre outros.  Até dezembro deste ano, mais 13 empresas e instituições de pesquisa estarão instaladas no Tecnocentro.
“O Parque Tecnológico da Bahia vem cumprindo seu papel de dinamizar o sistema de inovação estadual, agregando unidades avançadas das instituições de pesquisa e empresas de base tecnológica que trabalham com pesquisa aplicada e desenvolvimento de excelência. Estamos efetivamente construindo a ambiência científica na Bahia” ratifica o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Paulo Câmera. Ele ainda faz um balanço positivo do primeiro ano de funcionamento do local. “O espaço propicia a geração de empregos de alto valor agregado, além da criação de produtos e serviços inovadores, fomento a pesquisa científica, utilização das novas tecnologias e a retenção dos nossos talentos no estado”, afirma o secretário.
Ampliação do Parque Tecnológico da Bahia


A próxima etapa de obras do Parque Tecnológico da Bahia contempla a implantação do Complexo de Equipamentos Dinamizadores, composto de infraestrutura laboratorial de ponta, Escola de Iniciação Científica, Espaço Interativo/Museu Mundo da Ciência e Parque Ambiental.
Com área aproximada de 26 mil metros quadrados, o Complexo de Equipamentos Dinamizadores abrigará em seus laboratórios a mais completa infraestrutura de Pesquisa Aplicada da Bahia nas áreas de Biotecnologia, Nanotecnologia, Energias Limpas, Calibração de equipamentos, entre outros, tendo como foco a pesquisa em inovação, em um ambiente dotado de mecanismos eficientes de transferência de resultados para a indústria, iniciativas que garantem um grande potencial de emprego de alto valor agregado.
Os Laboratórios Compartilhados permitirão a cooperação científica entre instituições e pesquisadores e oferecerão suporte à pesquisa e ao desenvolvimento (P&D) em áreas como Bioprospecção de produtos naturais da Biodiversidade; Desenvolvimento e produção de biofármacos; Desenvolvimento de kits para diagnósticos; Desenvolvimento de vacinas, terapia gênica e terapia celular; Desenvolvimento de soro regionalizado para acidentes por animais peçonhentos, atendendo às diretrizes da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia (PDB) do País. Todos os laboratórios propostos pelas Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, estão aptos a atender as normas técnicas do ISO 90 RLP e da RDC 17 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
Nos laboratórios, serão desenvolvidos projetos de pesquisa baseados nas vocações científicas do Estado, utilizando o potencial das riquezas da biodiversidade da Bahia, bem como das atividades econômicas regionais. Os laboratórios especializados e laboratórios compartilhados estão em processo de licitação para aquisição dos equipamentos científicos.
As principais instituições de pesquisa do país já formalizaram a intenção e encaminharam projetos de pesquisa aplicada para desenvolvimento nos laboratórios do Parque. Serão 13 plataformas nas quais estão incluídas 30 linhas de pesquisa que integram parceiros públicos e privados que atuarão em conjunto compartilhando equipamentos e laboratórios. O objetivo comum é fortalecer principalmente a rede de pesquisa das áreas de Biotecnologia e Saúde. Os Laboratórios Especializados estarão dedicados a: Saúde, Energias Limpas e Nanotecnologia.
Entre as instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação que já encaminharam seus projetos figuram a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesc), Universidade Federal do Recôncavo Baiano (Ufrb), Escola Bahiana de Medicina, Petrobras, Coelba, Biocen do Brasil e Senai/ Cimatec, CETENE, UNICAMP, FioCruz.
Parque Tecnológico da Bahia


Localizado na Avenida Paralela, o Parque possui uma área de 581 mil metros quadrados e está dividido em 83 lotes, sendo 22 públicos e 61 privados. O primeiro prédio do Parque Tecnológico da Bahia foi construído baseado nos princípios da construção sustentável e concebido para ser uma referência arquitetônica, urbanística e ambiental, a partir de um projeto com cuidadoso tratamento paisagístico que preserva a cobertura da Mata Atlântica e o seu relevo.
O sistema viário do Parque é feito com piso intertravado, que permite uma maior permeabilidade e mais aderência em relação ao asfalto, com menor quantidade de resíduos, além de aumentar a absorção de águas das chuvas no solo. Já a rede de energia elétrica é equipada com postes de madeira de reflorestamento.
Tecnocentro
Implantado em uma área total de aproximadamente 25.900 m², o Tecnocentro, voltado para a área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), é o primeiro espaço edificado do Parque Tecnológico da Bahia. Este edifício principal é composto de quatro pavimentos dispostos em duas alas, com salas de uso administrativo, acesso direto e visão das áreas de circulação através de paredes em vidro temperado, além de facilidades, como piso elevado que permite mobilidade e conectividade com energia e dados. Além de dois níveis de garagem e um piso técnico. Possui auditório para aproximadamente 100 pessoas, dois espaços comerciais e áreas de convivência de aproximadamente 450 m².
O projeto foi elaborado dentro dos conceitos de sustentabilidade, com sistema a vácuo para os vasos sanitários do edifício principal; reuso de água de chuva e de águas cinzas, assim como a utilização de placas solares para aquecimento de água para o restaurante e o vestiário; sistema de iluminação externa, com postes autônomos, contendo placas fotovoltaicas; e o sistema de climatização utiliza gás ecológico.       
Áity Incubadora de Empresas
A Incubadora de Empresas Áity instalada no Tecnocentro tem como objetivo transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso. Ela apoia empreendimentos de base tecnológica que gerem, adaptem ou apliquem intensivamente conhecimentos científicos e tecnológicos avançados e inovadores em seus produtos ou serviços.
A instalação de um empreendimento na incubadora do Parque Tecnológico da Bahia gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento de um projeto ou pesquisa. A começar pelo ambiente, totalmente voltado para a sinergia inovadora, através do rápido acesso à base de conhecimentos científicos e tecnológicos e também da relação empresa-universidade, além de programas de apoio financeiro ao longo de todo o seu ciclo de desenvolvimento.

http://www.tibahia.com/tecnologia_informacao/conteudo_unico.aspx?c=NOT_GOV&fb=B_FULL&hb=B_CENTRA&bl=LAT1&r=NOT_GOV&nid=24729

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