Mesmo sem o diploma em mãos, os estudantes podem usar os núcleos de carreira das universidades para dar os primeiros passos profissionais
ão Paulo - A ansiedade pré-vestibular costuma voltar com força quatro
ou cinco anos depois entre os estudantes que estão prestes a conquistar
o diploma. Afinal, agora é pra valer: em um mercado de trabalho
altamente competitivo, é tarefa obrigatória pensar nos rumos
profissionais ainda em sala de aula.
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Para garantir o sucesso, é preciso mais do que uma formação de
qualidade. Por isso, as faculdades têm se aproximado do mercado para
compreendê-lo melhor – e para ajudar os alunos a falar a mesma língua
que o empregador.
Algumas instituições de ensino do país oferecem serviços de orientação
de carreira durante todo o curso, seja graduação, pós ou MBA. São os chamados núcleos de carreira, organizações que trabalham em paralelo com educadores, alunos e empresas.
Centros facilitadores
Os núcleos de carreira funcionam como ponte entre mercado de trabalho e
universidade, de modo que a instituição de ensino esteja cada vez mais
conectada às exigências do mundo corporativo.
Também catalisam os processos de seleção: a maioria é conveniada a
empresas e recebe com antecedência comunicados de aberturas de processos
de estágio e trainee. Para os estudantes, as parcerias aumentam a chance de ingressar rapidamente no mercado.
O núcleo de carreiras do grupo Ibmec, por exemplo, é responsável não
apenas pela divulgação das vagas, mas por alguns processos de seleção
que vão da escolha de currículos dentro da instituição à entrevista e
dinâmica de grupo. "As empresas sabem que encontrarão um celeiro de
talentos e confiam a nós a indicação de estudantes para preencherem suas
vagas", diz Camilla Veiga, gerente do Ibmec Carreiras.
Desde o ano passado, qualquer aluno do Ibmec pode participar de feiras
de carreira e encontros com empresários e CEOs – ótima oportunidade para
questionar e conhecer as empresas parceiras. O índice de
empregabilidade da instituição para alunos recém-formados é de 90%.
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