Fernando Augusto Almeida Neves

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Designers capturam o campo de força de aparelhos eletrônicos

Dupla de Copenhague desenvolveu uma técnica para registrar os campos eletromagnéticos emitidos por notebooks e outros aparelhos eletrônicos

São Paulo – Geralmente invisíveis ao olho nu, os campos eletromagnéticos estão por toda a parte, especialmente nos arredores de produtos eletrônicos como notebooks. Com o objetivo de tornar o invisível visível, uma dupla de designers da Dinamarca conseguiu capturar as ondas emitidas por dispositivos usados diariamente nos lares e escritórios mundo afora.

Para realizar o feito, Luke Sturgeon e Shamik Ray se trancaram em um quarto completamente escuro por três dias. Antes, contudo, desenvolveram um app para Android que, com a ajuda dos sensores do próprio smartphone, transformou o dispositivo em um indicador de campo eletromagnético.

Depois de arrastar o smartphone, que agia como uma espécie de pincel de luz, sobre o dispositivo que desejavam registrar, Sturgeon e Ray usaram a técnica fotográfica de longa exposição para capturar a imagem colorida com as ondas emitidas pelo campo.

Mas mais que fotografias, os designers criaram interessantes pinturas de luz que mostram riscos e raios coloridos flutuando sobre notebooks e alto falantes. Em entrevista a revista Wired, Sturgeon revelou que o resultado surpreendeu os designers. “Ficamos surpresos com a intensidade da força eletromagnética irradiada de notebooks e smartphones, aparelhos que vivem próximos de nós todos os dias”, disse.

O projeto fez parte de uma iniciativa da Copenhagen Institute of Interaction Desing, instituição na qual a dupla estuda. O objetivo era que os participantes tentassem reproduzir em imagens experimentais diferentes fenômenos invisíveis, mas que estão diariamente presentes na vida das pessoas.

Veja no vídeo abaixo o processo de captura das imagens e os resultados finais. 

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/designers-capturam-o-campo-de-forca-de-aparelhos-eletronicos

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