Fernando Augusto Almeida Neves

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Cuide da Saúde de seu animal - Sua família agradece.

 
Muitas pessoas não vêem a importância que um plano de saúde tem. Mas quando chega a hora em que precisam de atendimento médico lamentam muito por não terem um. Um plano de saúde garante ao associado um atendimento de maior qualidade na hora em que ele precisa, não precisando esperar meses por uma consulta ou para realizar um exame.
 
Desta mesmo forma, nosso amigo animal também merece uma atenção mais especial. Todos nós sabemos que os animais de estimação precisam de cautela constante, pois ao contrário dos humanos, ele não podem ser queixar de dores ou enjôos.
 
É principalmente por esse fato que somente notamos de nossos animais estão doentes quando essa enfermidade já se encontra em estado avançado, por isso acabamos colocando em risco não só a saúde deles, mas a nossa e de nossos filhos.
Por esse motivo a ida ocasional ao veterinário é fundamental para a sua saúde e a de seu bichinho. Mas sabemos também esse procedimento possuem um custo que poderia ser significativamente diminuído.
 
O Prev Dog, o primeiro plano de saúde animal do Brasil surge exatamente para proporcionar ao clientes um forma fácil e rápida para oferecer ao seu bichinho os serviços que ele necessita e a você, o desconto que você esta procurando.
 
Assinando o Prev Dog, estará tendo acesso ao mais satisfeito grupo de clientes do mercado veterinário. Centenas de pessoas estão aproveitando descontos que chegam a 50% em procedimentos veterinários. Participe você também!
 
Quer entender qual a importância de um plano de saúde animal? Pense em quanto vale a sua saúde e a saúde de sua família, aí entenderá a importância de um bom plano.
 

Saber se relacionar à distância é essencial para quem faz home office


Recrutando.com - Submitted by webmaster on 12. July 2013 - 15:18
 
Home Office
 
A prática de home office é uma realidade cada vez mais presente nas empresas. No mercado de TI, 40% dos profissionais trabalham fora do escritório, segundo pesquisa feita pelo Instituto Datafolha para o Sindicato de Trabalhadores de Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), publicada em julho de 2012.
 
As vantagens de se trabalhar em casa são sabidas: horários flexíveis e evita-se gastos de tempo e dinheiro no deslocamento até o trabalho. Mas, por outro lado, o profissional fica isolado e precisa despender de esforço para se integrar em um contexto de equipe.
 
"Em TI, especificamente, o home office facilita porque tem muitas funções individuais dentro do contexto de colaboração de trabalho. É um formato diferente de equipe: quando estou construindo uma solução de TI, estou aqui em São Paulo programando. Acabou o expediente, o próximo fuso horário continua trabalhando. Essa dinâmica requer competências de trabalho em equipe diferentes de relacionamento interpessoal, então construção de relacionamento à distância é uma competência requerida", explica Caroline Pfeiffer, Diretora de Marketing e vendas da consultoria LHH|DBM.
Nesse contexto, não vai existir uma interação social como no ambiente de trabalho, onde as pessoas convivem, se encontram nos corredores e saem para almoçar juntas. Assim, o profissional corre o risco de esfriar sua rede de contatos, de deixar de estabelecer novas relações.
 
A diretora explica que, como muitos dos profissionais de TI não têm vínculo CLT, ter relações construídas significa ter volume de trabalho constante. Se o profissional some durante um projeto, ele precisa reaquecer as relações quando o trabalho é concluído, para aí conseguir o próximo.
Portanto, o primeiro passo é reconhecer a importância dessa rede de contatos e ficar atento a como se é percebido por ela. Mesmo que o profissional esteja de pijama, por exemplo, ele precisa ter o cuidado de não agir de acordo com isso, mas sim como ele quer ser visto. A dica de Caroline é uma estratégia usada no telemarketing: falar ao telefone ou escrever o e-mail com um espelho em frente. Ele ajuda a pessoa a perceber a si própria.
 
O segundo passo é manter a rede ativa. "Você é percebido na rede de relacionamento quando se torna uma fonte de referência e agrega conteúdo. No trabalho tradicional, é a pessoa estar disposta a tomar um café com alguém não só quando ela precisa de algo. E o cuidado vale principalmente à distância, para você não virar aquele cara que só pede", aconselha Caroline.
O terceiro passo é atentar-se à remuneração, fazer um benchmark e saber se ela está compatível com o mercado. A distância do ambiente tradicional também significa a de informações como o do valor do trabalho.
 
Caroline também atenta para outro risco, que vale para qualquer área: perder o cuidado com a própria saúde. "Como você não tem mais vigilantes, pessoas que falam que você está engordando ou perguntam se já tomou a vacina da gripe, por exemplo, você tem que redobrar a atenção com relação a esses assuntos."
 

Plagius - A melhor solução em detecção de plágio

 
Detetive

O Plagius – Detector de Plágio é um software que analisa por completo os documentos em busca de ocorrências de suspeita de plágio. É uma ferramenta que veio para contribuir e melhorar o nível dos trabalhos acadêmicos, pois até mesmo os fãs do “copiar” e “colar” terão a oportunidade de refazer e legitimar seus trabalhos mediante a análise prévia no Plagius.
 
Plagius – Detector de Plágio analisa documentos de diversos formatos (Word, Pdf, OpenOffice, Html, Texto plano) e exibe relatórios detalhados, informando as referências encontradas, a frequência das ocorrências na Internet e o percentual de suspeitas de plágio.
 
As principais vantagens do Plagius em relação às demais ferramentas de detecção de plágio são: a simplicidade de operação, desempenho, rapidez e eficiência.
 
O que é Plágio?
 
Plágio
 
Definição de Plágio – é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictória, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador se apropria indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.
O termo se origina do latim plagiu que significa oblíquo, indireto, astucioso.
 
O plágio é considerado antiético (ou mesmo imoral) em várias culturas, e é qualificado como crime de violação de direito autoral em vários países.
 
Para evitar acusação de plágio quando se utiliza parte de uma obra intelectual na criação de uma nova obra, recomenda-se colocar sempre créditos completos para o autor, seguindo as normas da ABNT, especificamente no caso de trabalhos acadêmicos onde normalmente se utiliza a citação bibliográfica.
 
Fonte: Wikipédia
 

Os 50 carros mais vendidos na 1ª quinzena de julho no Brasil


Segundo a Fenabrave, 112.229 carros foram vendidos na primeira quinzena de julho, queda de 17,58% em comparação ao mesmo período de 2012
 
Os mais vendidos
 
O Brasil emplacou 112.229 carros na primeira quinzena de julho, uma diminuição de 17,58% em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados da Fenabrave, a queda em relação à primeira quinzena de junho deste ano foi de 13,55%.
 
O Gol, da Volkswagen, segue no topo do ranking. O Uno, que estava em segundo lugar, foi superado pelo Palio e caiu para a terceira posição. Veja a seguir quais foram os 50 carros mais vendidos na primeira quinzena de julho de 2013.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Formação em SI garante competitividade empresarial


16/07/13, 00:03
Por Rui Ribeiro, Diretor Executivo da LISS – Lusofona Information Systems School

No mercado global, cada vez mais competitivo e saturado de produtos e serviços, é fundamental que os processos internos das organizações sejam muito mais ágeis e eficientes, de forma a garantir maiores níveis de velocidade de adaptação a novos hábitos e a novos mercados.

Neste contexto, o suporte e a competitividade das empresas têm sempre uma base fundamental: um Sistema de Informação capaz de garantir a informação certa à pessoa certa, seja ela um colaborador, um parceiro ou um cliente.
 
Neste espírito, a LISS - Lusófona Information Systems School (http://liss.ulusofona.pt) foi criada em 2009 e é a única escola de executivos de Sistemas de Informação em Portugal. Na LISS, o paradigma de ensino é claramente o de garantir uma diferenciação única pela visão empresarial prática dos seus docentes, todos eles executivos e decisores com mais de 15 anos de experiência real empresarial, tal como dos parceiros empresariais que estão diretamente integrados nas formações, o que consiste num fator único em Portugal.
 
O sucesso e feedback dos nossos alunos transcrevem o que tem sido construído anualmente na LISS, com níveis de satisfação muito elevados e de reconhecimento pessoal pelo ensino prestado. Ao longo destes anos, vários foram os alunos que já passaram pela LISS, de empresas líderes de mercado, de onde se contam a SIBS, a Altitude Software, a Altran, a BOLD, a RPA Advogados, a Optimus, entre muitas outras, contando já, no currículo dos seus alunos, mais de 50 certificações realizadas.
 
O próximo ano letivo é mais um ano de novos desafios para a LISS, com a 3.ª edição da pós-graduação ITGovernance baseado em ITIL e ISO2000, a 2.ª edição do MBA de SI e Empreendedorismo, bem como com o lançamento da nova pós-graduação em Gestão de Projetos PMI.
 
Nesse sentido, a pós-graduação ITGovernance procura responder a um perfil de alunos que estando centrados em certificações na área se focam em gestão de processos IT, pois permite que os alunos fiquem habilitados a fazerem oito certificações ITIL, ISO20000, ISO27001, BPM, etc.
 
Se o que o aluno procura se centra na interligação de bases ligadas à Gestão e ao Negócio Empresarial, então, deve enquadrar-se no MBA de Sistemas de Informação e Empreendedorismo da LISS - Lusófona Information Systems School.
 
Neste ano letivo, e porque a gestão de projetos é cada vez mais fundamental no assegurar dos planos de sucesso das empresas, iniciará a pós-graduação em Gestão de Projetos PMI, que prepara os alunos para a garantia de certificação do PMI.
 
Finalmente, reforçar uma palavra para os nossos parceiros empresariais, que nos apoiam há vários anos, melhorando sempre os seus métodos, certificações e formações. Neste próximo ano letivo, o nível e qualidade de parcerias aumentou fortemente, contando com a OutSystems, Agile21, Safira, Easyvista, Eneacoaching, Whatever, Microstrategy, XpandIT, Bright Partners, APCER, Layer8, WinTrust, OUTMarketing, itSMF, Exago Markets, Quint, Betterskills, Portugal ITIL e Quinta da Gafaria.

Deep web


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para:  navegação, pesquisa

Analogia do iceberg, bastante utilizada para mostrar o tamanho da Deep Web (parte imersa) em relação ao da Surface Web (parte emersa)
Deep Web (também chamada de Deepnet, Web Invisível, Undernet ou Web oculta) se refere ao conteúdo da World Wide Web que não faz parte da Surface Web, a qual é indexada pelos mecanismos de busca padrão.

Não deve ser confundida com a dark Internet, na qual os computadores não podem mais ser alcançados via Internet, ou com a Darknet, rede de compartilhamento de arquivos.
Mike Bergman, fundador da BrightPlanet1 e autor da expressão2 , afirmou que a busca na Internet atualmente pode ser comparada com o arrastar de uma rede na superfície do oceano: pode-se pescar um peixe grande, mas há uma grande quantidade de informação que está no fundo, e, portanto, faltando. A maior parte da informação da Web está enterrada profundamente em sites gerados dinamicamente, a qual não é encontrada pelos mecanismos de busca padrão. Estes não conseguem "enxergar" ou obter o conteúdo na Deep Web - aquelas páginas não existem até serem criadas dinamicamente como resultado de uma busca específica. A Deep Web possui um tamanho muito superior ao da Surface Web.3

Índice
1 Tamanho
2 Nomenclatura
3 Classificação
4 Ver também
5 Referências

Tamanho

Estimativas baseadas em extrapolações de um estudo feito na Universidade da Califórnia em Berkeley em 20013 especularam que a Deep Web possui 7.500 terabytes de informação. Estimativas feitas por He et al.4 , em 2004, detectaram cerca de 300.000 sites da deep web e, de acordo com Shestakov, cerca de 14.000 destes eram da parte russa da Web em 2006.5 Em 2008, a web chamada “Deep Web”, não referenciada pelos motores de busca representa 70 a 75% do total, ou seja, cerca de um trilhão de páginas não indexadas.

Nomenclatura

Para referir-se aos websites que não estavam registrados em nenhum mecanismo de busca.3 Bergman citou um artigo de janeiro de 1996 por Frank Garcia, no qual ele afirma que estes6

"Seriam sites projetados propositalmente, mas que não se teve o interesse de registrá-lo em nenhum mecanismo de busca. Então, ninguém pode encontrá-los! Estão escondidos. Eu os chamo de Web Invisível."
Outro uso antigo do termo Web Invisível foi feito por Bruce Mount e Matthew B. Koll do Personal Library Software, descrevendo a ferramenta da deep Web "@1", na edição de dezembro de 1996.7
O primeiro uso do termo específico deep Web, agora reconhecido, ocorreu no estudo de 2001 de Berman, mencionado anteriormente.3
Classificação

O Wikileaks começou na deep web, logo depois seu conteúdo foi disponibilizado na surface web.

O conteúdo da deep web pode ser classificado em uma ou mais das seguintes categorias:
Conteúdo dinâmico: páginas dinâmicas que são retornadas em resposta a uma requisição ou através de um formulário.

Conteúdo isolado: páginas que não possuem referências ou ligações vindas de outras páginas, o que impede o acesso ao seu conteúdo através de web crawlers. Diz-se que essas páginas não possuem backlinks.

Web privada: sites que exigem um registro e um login (conteúdo protegido por senha).

Web contextual: páginas cujo conteúdo varia de acordo com o contexto de acesso (por exemplo, IP do cliente ou sequência de navegação anterior). Muitos sites estão escondidos e não há possibilidade de acesso, propositalmente.

Conteúdo de acesso limitado: sites que limitam o acesso às suas páginas de modo técnico (usando CAPTCHAs por exemplo).

Conteúdo de scripts: páginas que são acessíveis apenas por links gerados por JavaScript, assim como o conteúdo baixado dinamicamente através de aplicações em Flash ou Ajax.

Conteúdo não-HTML/texto: conteúdo textual codificado em arquivos multimídia (imagem ou vídeo) ou formatos de arquivo específicos que não são manipulados pelos motores de busca.

Conteúdo que utiliza o protocolo Gopher ou hospedado em servidores FTP, por exemplo, não é indexado pela maioria dos mecanismos de busca. O Google, por exemplo, não indexa páginas fora dos protocolos HTTP ou HTTPS.8

Ver também
Freenet
Gopher
I2P
Silk Road
The Hidden Wiki
The Onion Router
Wikileaks
Contracultura

Este artigo está a ser traduzido de en:Deep Web. Ajude e colabore com a tradução.

Referências
↑ Bergman, Michael K. The Deep Web: Surfacing Hidden Value. [S.l.]: BrightPlanet LLC, 2000.
↑ Exploring a 'Deep Web' That Google Can’t Grasp. The New York Times (22/02/2009).
↑ a b c d Bergman, Michael K. (August 2001). "The Deep Web: Surfacing Hidden Value" (em inglês). The Journal of Electronic Publishing 7 (1). DOI:10.3998/3336451.0007.104.
↑ He, Bin; Patel, Mitesh; Zhang, Zhen; Chang, Kevin Chen-Chuan. (May 2007). "Accessing the Deep Web: A Survey" (em inglês). Communications of the ACM (CACM) 50 (2): 94–101. DOI:10.1145/1230819.1241670.
↑ Denis Shestakov (2011). "Sampling the National Deep Web" (PDF). Proceedings of the 22nd International Conference on Database and Expert Systems Applications (DEXA): 331-340, Springer. Página visitada em 06/10/2011. 
↑ Garcia, Frank. (Janeiro de 1996). "Business and Marketing on the Internet". Masthead 9 (1).
↑ @1 começou com 5,7 terabytes de conteúdo, aproximadamente 30 vezes maior do que a então nascente World Wide Web; O PLS foi adquirido pela AOL em 1998, e a @1 foi abandonada. Personal Library Software (dezembro de 1996). PLS introduces AT1, the first 'second generation' Internet search service. Press release. Página visitada em 24/02/2009.
↑ Gopher — DeepGeek. Talk Geek To Me (29 de novembro de 2009). Arquivado do original em 25 de julho de 2011. Página visitada em 25 de julho de 2011.
Categoria:
Internet

http://pt.wikipedia.org/wiki/Deep_web

domingo, 28 de julho de 2013

Social Business - Lições Aprendidas Parte 2


Este é o segundo e último post em que compartilho algumas das principais lições que aprendi durante os últimos 4 anos atuando em projetos de Social Business na América Latina (para o primeiro post, clique aqui). Já vimos que é fundamental em um projeto de Social Business:

O projeto deve estar relacionado a objetivos de negócio

Os executivos devem suportá-lo

A tecnologia faz diferença e pode ser a diferença entre seu sucesso ou fracasso

Seguimos com mais alguns pontos importantes:

Construa um plano de implementação, um roadmap. 

Um projeto de Social Business não deve ser implementado de uma só vez, como um grande big-bang. Projetos de sucesso são cuidadosamente planejados e as etapas definidas antes de seu início. Minha principal missão nos últimos anos foi executar o que chamamos de Social Business Agenda (SBA). Trata-se de uma metodologia estruturada especialmente desenvolvida para projetos deste tipo. Inicialmente, é feito um levantamento do estado atual de uma empresa com relação a maturidade em Social Business. Diversas áreas da empresa são estudadas e um relatório aponta a situação corrente. Em seguida, definem-se objetivos a serem atingidos em um determinado período de tempo, que pode ser um ano, dois anos, ou qualquer outro período. Aí sim é possível desenvolver um plano, um roadmap.

O roadmap representa mais do que simplesmente um plano, ele representa um compromisso que envolve diversas áreas de uma empresa. É um comum acordo para a execução do projeto que vai ter impactos em diversas unidades.

Defina Objetivos e Métricas

Como saber, depois de um determinado período, se tivemos sucesso ou não? Como fazer ajustes durante o projeto se não sabemos que objetivos pretendemos alcançar? Para garantir que os objetivos iniciais sejam devidamente perseguidos e para saber se estamos alcançando-os, é fundamental definir claramente objetivos e métricas, antes de começar.

Existem diferentes tipos de métricas. Por exemplo, podemos medir as contribiuções de cada funcionário da empresa. É possível saber quem está contribuindo mais, qual o grupo de trabalho mais ativo, qual blog é mais frequentemente atualizado e muito mais. Estas são as "métricas de produção", que tem por objetivo medir a produção de conteúdo. Ao mesmo tempo, e tão importante quanto, podemos medir como o conteúdo produzido está sendo consumido. São as "métricas de consumo". Quantas pessoas visitaram um post em um blog? Quantos funcionários baixaram um arquivo publicado por um colega de trabalho? Estas métricas, quantitativas, dão uma boa visão sobre a atividade de uma Rede Social Corporativa. É como se fossem os seus "sinais vitais"

Além das métricas quantitativas, também podem ser definidas métricas qualitativas. Estas são mais específicas de determinadas áreas da empresa, ou de linhas de negócio. É possível, por exemplo, monitorar o aumento no número de projetos colaborativos, a redução no tempo necessário para o desenvolvimento de novos produtos, melhorias em processos associadas com inovação e muito mais. São métricas mais complexas mas que podem ser medidas desde que devidamente especificadas.

Não super valorize a questão da cultura

Já ouvi de alguns clientes a frase "isso nunca vai dar certo aqui". Esta é a forma mais simples e rápida de estancar qualquer processo de inovação, qualquer mudança. Isso desanima qualquer um. A cultura corporativa é importante sim. E precisa ser devidamente entendida e respeitada para que se tenha sucesso no projeto. Costumo dizer que um projeto de Social Business não muda a cultura de uma empresa, ele a expõe. Ou seja, esteja preparado para isso, mas não se esconda atrás dela.

Uma empresa com determinado nível de maturidade em Social Business será mais ágil, mais transparente e terá funcionários mais comprometidos. Os benefícios são grandes.

Não exagere na questão da Inovação

Não, sua empresa não será a nova campeã mundial de inovação somente por que tem um projeto de Social Business. Este é um dos objetivos mais comuns em projetos deste tipo mas é importante manter as expectativas em um nível adequado. Da mesma forma que não se deve super valorizar a questão da cultura, não se deve exagerar com relação a Inovação. Sim, sua empresa terá condições de, no momento correto, inovar mais. O conhecimento compartilhado por cada funcionário contribuirá para a construção da "inteligência coletiva" de sua empresa e, no final do dia, será fundamental para um aumento da inovação. Mas manter as expectativas em um patamar aceitável é importante para evitar desapontamentos.

Ouça seu cliente, sempre

A última lição que gostaria de compartilhar é, talvez, a mais importante: "ouça seu cliente". Em hipótese alguma inicie um projeto de Social Business sem conhecer os objetivos e demandas das diferentes áreas de sua empresa. Não parta da premissa que você já sabe o que é desejado. Este é um grande (e comum) erro. Converse muito com seu cliente interno, discuta o tema, entenda os objetivos, o que seu cliente deseja alcançar. Repita o processo quantas vezes for necessário. Quando estiver absolutamente claro para ambas as partes, aí sim você pode começar os trabalhos.

Em muitos casos é interessante utilizar conceitos como prototipação para validar o entendimento. A metodologia que utilizo para isso chama-se Day in the Life (DITF) e tem por objetivo criar um protótipo simplificado do que buscamos alcançar. Como em muitos casos estamos falando com áreas com menor conhecimento em tecnologia, um protótipo pode ajudar muito a chegarmos a um denominador comum.

Bom, é isso! Espero que estas "lições aprendidas" sejam úteis. Fundamental ter em mente que cada projeto tem suas características próprias, objetivos, métricas e desafios. Alcançar um nível de maturidade adequado em termos de Social Business é uma jornada extremamente enriquecedora. Enjoy the ride!

Os maiores best sellers de gestão da Amazon‏

10 livros de gestão há mais tempo nos best sellers da Amazon

Algumas obras figuram há anos na lista dos mais vendidos do maior site de comércio eletrônico do mundo – prova de sua importância para os negócios

Campeões de longevidade
São Paulo - Há várias formas de medir o sucesso de um livro – da repercussão de suas ideias e quantidade de vezes em que é citado por outros, ao volume de vendas. Sem dúvida, um bom sinal é figurar por anos na lista dos mais vendidos da Amazon, o maior site de comércio eletrônico do mundo, acessado por clientes de todos os países. Algumas obras de gestão são campeãs de permanência nesta lista, uma prova de sua importância para os leitores. Veja, a seguir, as dez obras de administração há mais tempo entre os best sellers do site.

http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/10-livros-de-gestao-ha-mais-tempo-nos-best-sellers-da-amazon?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-diaria.html

sábado, 27 de julho de 2013

Governo tem projeto contra espionagem na Web


Pois bastou sair na mídia várias provas da espionagem americana contra o Brasil e o governo brasileiro se pronunciou com medidas para as mesmas. Oportunistas ou não, criaram um projeto para acabar com a ação de órgãos de espionagem americanos.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, citou os planos para o lançamento de um novo satélite nacional e a construção de cabos submarinos ligando o Brasil à Europa e à África como instrumentos para diminuir a vulnerabilidade do País a interceptações e monitoramentos realizados pelos órgãos de inteligência dos Estados Unidos.

Ele também destacou os anéis de conexão de fibra óptica que estão sendo feitos com os países sul-americanos que fazem fronteira com o Brasil.

Depois das informações vazadas pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, sobre a espionagem de autoridades norte-americanas a dados e comunicações de cidadãos brasileiros, o projeto criado ainda visa diminuir em boa parte o preço pago pela banda larga no Brasil
O ministro disse ainda que irá negociar aperfeiçoamentos no projeto de Marco Civil da Internet que tramita no Congresso Nacional, em função das denúncias divulgadas nos últimos dias. Segundo ele, a intenção é reforçar a proteção dos dados privados dos usuários.

O ministro disse também que, por determinação da presidente Dilma Rousseff, o Brasil irá acionar a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a questão da interceptação de dados de cidadãos brasileiros. "Além das medidas de caráter interno, nós vamos acionar organismos internacionais, como a ONU. O Brasil não vai limitar isso a uma questão bilateral. A vulnerabilidade é um problema de todos", disse Bernardo.

O ministro avaliou achar "difícil" que empresas brasileiras estejam envolvidas no caso de espionagem. "Se alguma empresa brasileira tivesse participado, isso já teria vazado há muito tempo. Mas, se houver alguém envolvido, ele com certeza será punido após a investigação que está sendo realizada pela Polícia Federal", completou.

Realmente eu como cidadão não me sinto mais seguro com isto. Mas é um começo, devemos admitir. Se esse projeto realmente funcionar e for feito de forma rigorosa, o que se espera é que possamos navegar tranquilos e seguros, sem precisar se preocupar com o que será visto pelas agências de "segurança" americana.

http://www.portalgsti.com.br/2013/07/governo-tem-projeto-contra-espionagem.html

Geração e Difusão do Conhecimento

Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia SENAI/Cimatec
Mestrado Profissional em Gestão e Tecnologia Industrial
 Áreas de Concentração: Gestão Industrial/Tecnologias Industriais
 
 
 
FERNANDO AUGUSTO ALMEIDA NEVES
JOSÉ EDUARDO VELOSO
MARGARETI HITOMI NACAMURA MENEZES
SERGIO LUIS OLLANDEZOS
WALDEMAR RODRIGUES DE ARAUJO FILHO
 
 
 
É POSSÍVEL APLICAR O MODELO SECI EM EMPRESAS DE MÉDIO PORTE, NO CONTEXTO BRASILEIRO? ESTUDO DE CASO DA EMPRESA TECVERDE.
 
 
 
Trabalho final da disciplina: Geração e Difusão de conhecimento para inovação ministrada pelo Prof. Dr. Renelson R Sampaio.
 
 
 
 
Salvador / BA
2013
SUMÁRIO
 
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 

LISTA DE FIGURAS

 
Figura 01 – A definição clássica de conhecimento.
 
Figura 02 - Duas dimensões da criação do conhecimento
 
Figura 03 - Teoria de Criação de Conhecimento Organizacional
 
Figura 04: Paredes do sistema Wood Frame
 
Figura 05: Lajes do sistema Wood Frame
 
Figura 06: Maquinário da empresa alemã Weinnmann.
 
Figura 07: Sistema de montagem modular
 
Figura 08: Casa Tecverde, linha Contemporânea, modelo Sunny.
 
Figura 09: Casa Tecverde, linha Attic, modelo Village.
 
Figura 10: Casa Tecverde, modelo Cocoon.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

LISTA DE TABELAS

 
Tabela 1: Empresas parceiras em tecnologia sustentável
 
Tabela 2: Identificação de elementos do modelo SECI na empresa Tecverde.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 

PERGUNTA

É possível aplicar o Modelo SECI (Socialização; Externalização; Combinação Internalização) em empresas de médio porte no contexto brasileiro?

CONTEXTO / RELEVÂNCIA / OBJETIVOS

É fundamental socializar o conhecimento tácito, sendo portanto, a primeira etapa da criação de conhecimento, tal como foi definida pelo professor Ikujiro Nonaka. Por conseguinte, seguem-se as três etapas sucessivas do modelo SECI: a Externalização, a Combinação e, finalmente, a Internalização de novos conhecimentos. Na fase inicial, a dimensão humana, social e relacional é fundamental. Desenvolve-se no contexto do conceito bem japonês de Ba, definido por Nonaka “como um espaço de conhecimento compartilhado em movimento.”
 
Esse espaço relacional Ba definido por NONAKA & TAKEUCHI (1997) pode ser físico, virtual ou híbrido e seus componentes concordam, de forma implícita ou explícita, quanto à necessidade de cooperarem para transporem juntos uma fronteira de conhecimento que pode se revelar tão concreta como as características de um produto ou de um serviço existente ou a ser criado.
 
A velocidade, turbulência e o dinamismo dos mercados na atualidade têm revelado importantes fatores de aumento de competitividade entre as corporações que buscam, cada vez mais, a satisfação de seus consumidores. O objetivo da socialização consiste em mostrar elementos até então não valorizados nem formalizados e que provem dessa dimensão tácita fundamental e crucial para a criação de conhecimento.
 
Para NONAKA & TAKEUCHI (1997), é como se esses elementos estivessem aprisionados na “gravitação” de práticas individuais não consideradas e documentadas. Para libertá-los dessa gravidade em que estão estabelecidos, é necessário estabelecer condições favoráveis que lhes permitam expressão, e a energia reunida para fazer essa ação ser colocada em prática vem de relações de confiança sem as quais nada pode ser alcançado.
 
As empresas  de médio porte têm um importante papel na economia de todos os países.  Podem fornecer produtos individualizados. Servem de tecido auxiliar às grandes empresas. Uma empresa de médio porte, no Brasil, segundo o IBGE, é caracterizada pela quantidade de funcionários que ela possui. Se for indústria, é considerada como média, as empresas com 100 a 499 empregados. Caso ela seja uma empresa comercial ou de serviços ele poderá ter de 50 a 99 empregados para ser considerada uma empresa média (IBGE 2013).
 
As empresas brasileiras devem buscar caracterizar os diferentes aspectos pertinentes à Gestão Tecnológica e Inovação. Na conjuntura econômica e mercadológica atual a Gestão Tecnológica e a Inovação tornaram-se fatores de competitividade para os negócios, influenciando diretamente os consumidores no momento da compra, da escolha do produto a ser adquirido ou implementado. Portanto, a Gestão Tecnológica possui características próprias de seu processo inovador (ZAWISLAK, 2010).
 
As empresas de médio porte, no contexto brasileiro, são empresas com caraterísticas distintivas, tendo uma dimensão com determinados limites de empregados e financeiros fixados pelos Estados ou Regiões administrativas. São agentes com lógicas, culturas, interesses e espírito empreendedor próprios. A Tecverde Engenharia oferece processos mais eficazes para a construção de casas. Seu foco é proporcionar residências contemporâneas, no menor tempo possível e com o máximo de sustentabilidade agregada. Porque construir uma casa não deve ser um tormento. Pelo contrário, deve ser a concretização de um sonho (TECVERDE 2013).
 
CHOO (2003) apresenta a segunda etapa em direção à tomada de decisões com base em NONAKA & TAKEUCHI (1997), a criação do conhecimento. Segundo esses dois autores, a criação do conhecimento ocorre pela interação entre o conhecimento tácito e explícito, gerando um ciclo criativo, composto por quatro formas de conversão: a socialização, a externalização, a combinação e a internalização, conhecidas pelo acrônimo SECI (VORAKULPIPAT; REZGUI, 2008; HEINRICHS; LIM, 2005; NIELSEN, 2006).
 
No processo SECI, o objetivo da empresa não é o de captar ou o de verificar hipóteses ou informações que ela já conhece. Mas é de demonstrar dentro dos Ba atenção, disponibilidade e uma grande abertura de espírito ao ponto de parecer não ter expectativas particulares. Querer buscar junto aos clientes informações precisas sobre suas opiniões, suas representações, suas expectativas, seus conhecimentos também faz parte de seu objetivo.
 
No que diz respeito à estimulação da inovação em uma organização, não basta definir sua importância na posição estratégica, alocar capital e esforços à produção de conhecimento: é fundamental que a cultura e o clima organizacional sejam favoráveis à busca pela inovação e à manifestação criativa.
 
No modelo de NONAKA & TAKEUCHI, (1997), é ao servir uma causa que a transcende que a empresa serve ao seu interesse particular. Dessa forma, ela contribui dentro de uma comunidade orientada para enriquecer os conhecimentos operacionais do conjunto de seus membros cuja heterogeneidade é unificada pelo objetivo comum. Na socialização deve ocorrer a empatia. Somente uma empatia verdadeira permite que se abra com confiança até manifestar elementos da rede de conhecimento.
 
A socialização, conversão do conhecimento tácito para o conhecimento tácito,  contempla a aquisição de conhecimento por meio das experiências, modelos mentais e técnicas compartilhadas entre pessoas ou equipes, com ou sem a expressão pela linguagem. O treinamento do dia a dia se baseia nessa forma de conversão do conhecimento, cuja chave é a experiência compartilhada entre os indivíduos.
A transferência de informações deve estar relacionada a emoções e contextos específicos de que as experiências compartilhadas são embutidas. Num contexto organizacional, a própria difusão ou divulgação de determinada habilidade técnica reforça o aspecto de socialização de uma forma de conhecimento, assim como interações com clientes e fornecedores podem vir a ser consideradas parte de um processo infinito de compartilhamento de conhecimento e criação de ideias (NONAKA & TAKEUCHI, 1997).
 
Os autores NONAKA & TAKEUCHI (1997) comentam que as habilidades e aprendizados capturados externamente são alterados, enriquecidos e traduzidos, no sentido de se ajustarem à identidade e autoimagem da organização. Em outras palavras, as informações coletadas externamente são adaptadas de forma que orientem a organização estrategicamente, direcionando-a em ações efetivas. Convém ser participativo com sinceridade, solicitude e “amor”.
 
Portanto, os funcionários de uma empresa participam de atividades em que seus produtos e serviços são apresentados, vendidos, utilizados. Isso pode acontecer em pontos de vendas, por meio de relações com redes de distribuição, fornecedores, comunidades de clientes e usuários, sites internet, junto a todos os que estão em contato com suas prestações de serviço no mercado em que atuam.
A Gestão do conhecimento significa organizar e sistematizar, em todos os pontos de contato, a capacidade da empresa de captar, gerar, criar, analisar, traduzir, transformar, modelar, armazenar, disseminar, implantar e gerenciar o conhecimento, tanto interna como externamente. Este deve ser transformado e distribuído tornando-se acessível aos interessados. O conhecimento, passa a ser um ativo da empresa e não mais um suporte à tomada de decisão. O Modelo SECI (NONAKA & TAKEUCHI, 1997) preocupa-se mais com questões e incógnitas do que com a gestão de conhecimentos adquiridos. Sua perspectiva é fundamentalmente inovadora; não considera que tudo é conhecido e que nada possa ser aperfeiçoado, otimizado ou introduzido como novidade. Mais do que aplicar um método de socialização, trata-se de implicar-se com franqueza e lealdade a serviço da emergência de um conhecimento nascido das interações.
 
Vieira Pinto (1974) compreende o conhecimento como a capacidade do homem de dominar a natureza, transformá-la e adaptá-la às suas necessidades, representando a síntese do todo existente até dada época, contextualizado, historiado e catalogado. Bombassaro (1982) aborda o conhecimento, definindo-o por meio do processo pelo qual o homem compreende o mundo, sendo formado por conjuntos de enunciados formais ou não, produzidos pelo homem, dos quais prescinde não apenas para sua sobrevivência, mas também para sua comunicação, interação e vínculo com o coletivo.
 
As organizações buscam melhoria na eficiência técnica, administrativa, tecnológica e produtiva, no controle das atividades desenvolvidas na empresa e na compreensão dos fatores ambientais que influenciam diretamente em suas estratégias. “Uma organização tem de ser transparente. As pessoas têm de saber e têm que compreender a estrutura de organização onde é suposto trabalharem.” (DRUKER, 2006, Pag 21).
 
O conhecimento criado por meio do modelo SECI (NONAKA & TAKEUCHI, 1997) pode trazer um avanço temporal e operacional para a empresa que deve se traduzir de forma concreta. Ele possibilita a posição em situação vantajosa porque é mais justo, em harmonia dinâmica com a formulação de novas necessidades ou de redefinição das antigas.
 
Assim sendo, o processo de inovação é movido por meio da conversão que ocorre de fora para dentro da organização e para fora novamente através de novos produtos, serviços ou sistemas. Segundo NONAKA & TAKEUCHI, (1997) é essa interatividade interna e externa que permite a criação de novos conhecimentos, sustentando a inovação contínua na organização e consequentemente sua vantagem competitiva. 
 
Portanto, a Gestão do Conhecimento se transforma em um valioso recurso estratégico para a vida dos individuos e das organizações. O conhecimento desempenha papel fundamental na história. A criação e a implantação de processos que gerem, armazenem, gerenciem e disseminem o conhecimento representam o mais novo desafio a ser enfrentado pelas empresas no cenário de Geração e Difusão do Conhecimento para a Inovação.

DEFINIÇÕES / CONCEITOS

 
O conhecimento
 
Os estudos iniciais sobre as definições e conceitos sobre o conhecimento remontam à época do período grego, onde os filósofos já haviam estabelecido como sendo “o processo de busca de uma resposta à pergunta”. Atualmente na visão de estudiosos organizacionais, como NONAKA & TAKEUCHI (1997), o conhecimento é definido como sendo a “crença verdadeira justificada”, a partir dos conceitos inicialmente introduzidos por Platão.
 
No sentido da “criação do conhecimento organizacional”, baseado nos estudos de NONAKA & TAKEUCHI, nas empresas japonesas, temos definidos por eles que este é “a capacidade de uma empresa de criar novo conhecimento, difundi-lo na organização como um todo e incorpora-lo a produtos, serviços e sistemas”.
 
Ou seja, é um processo contínuo, extremamente organizado e intermitente, além de atuar de forma ciclicamente em uma espiral. Tal modus operandi das organizações japonesas as colocam em posição de vantagem competitiva perante os seus concorrentes ocidentais, pois “tradicionalmente, diante de uma crise, as empresas japonesas costumam voltar-se para a criação do conhecimento organizacional como forma de romper com o passado e ingressar em territórios de oportunidade novos e nunca antes testados”.

 
Figura 01 – A definição clássica de conhecimento.
 
Em um contexto presenciado nos últimos 65 anos, certas empresas, principalmente as japonesas, estavam envoltas em um ambiente extremamente incerto, principalmente pelas condições impostas pelos pós guerras, onde “a única certeza era a incerteza”. Um ambiente extremamente instável era o que era presenciado naquela época. NONAKA & TAKEUCHI registram que “viver em um mundo de incertezas favoreceu as empresas japonesas, uma vez que elas foram constantemente forçadas a tornar obsoletas suas vantagens”.
 
Uma condição ou ambiente que por ora pode ser visto como desfavorável, pelos orientais, é visto como uma grande oportunidade, pois “a mudança é um acontecimento diário e uma força positiva” que instiga e promove a busca incessante e contínua pelo novo, possibilitando que estas empresas atuem nessas épocas de incertezas acumulando “conhecimento externo quase que desesperadamente”, sejam através das relações com os seus “fornecedores, clientes, distribuidores, órgãos governamentais e até concorrentes”, numa visão sistêmica e integrada.
 
Sob a ótica das empresas japonesas, quais são os principais agentes envolvidos na criação do conhecimento? Os japoneses costumam afirmar, segundo Nonaka, que “nenhum departamento ou grupo de especialistas tem responsabilidade exclusiva pela criação do novo conhecimento”. Todos são responsáveis por criar novos conhecimentos, sejam os “funcionários da linha de frente, gerentes de nível médio e gerentes seniores – cada qual faz sua parte”, principalmente por estarem imersos cotidianamente em um ambiente fértil de informação, possibilitando um amplo processo de oportunidades para o novo.
 
Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional
 
Partindo para teorizar sobre a criação do conhecimento organizacional, adotando o modelo defendido por NONAKA & TAKEUCHI (1997 e 2008), temos que:
 
“quando as organizações inovam, elas não processam simplesmente a informação, de fora para dentro, visando a solucionar problemas existentes e adaptar-se ao ambiente de mudança. Elas realmente criam novos conhecimentos e informações, de dentro para fora, visando a redefinir tanto os problemas quanto as soluções e, no processo, recriar se ambiente”.
 
A chamada “teoria do conhecimento”, ou epistemologia, é a base de sustentação para distinguir o conhecimento tácito do conhecimento explícito. O processo de mobilizar e converter o conhecimento tácito é a base inicial para a criação do conhecimento. Por outro lado, a ontologia é definida na sua essência como a “ciência do ser”, onde esta “concerne aos níveis de entidades criadoras do conhecimento (indivíduo, grupo, organizacional e Inter organizacional)”.
 
Na figura 02, tem-se a representação do modelo de NONAKA & TAKEUCHI, onde as dimensões epistemológicas e ontológicas evidenciam a interação entre o conhecimento tácito e explícito, possibilitando a geração da “espiral” que por ora é responsável pelos processos de conversão do conhecimento.
 

Figura 02 - Duas dimensões da criação do conhecimento
Fonte: ROSA, Conrado Pereira, baseado a partir de NONAKA & TAKEUCHI (1997)
 
Quatro são os modos de conversão que constituem o processo de criação do conhecimento defendido por NONAKA & TAKEUCHI, e vivenciados pelos indivíduos, são eles:
ü  Socialização;
ü  Externalização;
ü  Combinação
ü  Internalização.
 
Esse modelo também representa os “mecanismos pelos quais o conhecimento individual torna-se articulado e ‘amplificado’ para e através da organização”.
Definições e exemplos defendidos por NONAKA & TAKEUCHI.
Socialização – de tácito para tácito: “é um processo de compartilhamento de experiências” entre os indivíduos. Exemplos:
ü  Atividades como a realização de treinamento no local de trabalho;
ü  Realização de sessões informais e brainstorms;
ü  Momentos de interações com os clientes etc.
Externalização – de tácito para explícito: “é o processo de articulação do conhecimento tácito em conceitos explícitos”. Exemplos:
ü  Uso frequente de metáforas;
ü  Analogias e Conceitos;
ü  Hipóteses e Modelos.
Combinação – de explícito para explícito: “é o processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento”. Exemplos:
ü  Uso de mídias como documentos;
ü  Reuniões formais e conversas telefônicas;
ü  Sistemas de redes computadorizadas.
Internalização – de explícito para tácito: “processo de incorporação do conhecimento explícito em conhecimento tácito”. Exemplos:
ü  Processo do "learning by doing" (vivência do resultado prático do novo "conhecimento")
ü  Novo conhecimento operacional.
Afirmativamente NONAKA & TAKEUCHI citam que “o conhecimento tácito dos indivíduos é a base da criação do conhecimento organizacional”, não sendo possível à organização criar o conhecimento por si mesma. Cabendo a organização “mobilizar o conhecimento tácito criado e acumulado no nível individual”. Some-se a isso que quando há a mobilização do conhecimento tácito dentro da organização, este é “amplificado através dos quatro modos de conversão do conhecimento e cristalizados em níveis ontológicos mais elevados”. Esse conceito é intitulado de “espiral do conhecimento”, onde a interação do conhecimento ‘tácito’ e o conhecimento ‘explícito’ ganha proporção e “escala à medida que sobe nos níveis ontológicos”.
 
 

Figura 03 - Teoria de Criação de Conhecimento Organizacional
Fonte: NONAKA & TAKEUCHI (1995) - The Knowledge-creating company: how Japanese companies create the dynamics of innovation, Oxford University Press, New York.
 
 

O modelo SECI (NONAKA & TAKEUCHI, 1995) parece ter sido desenvolvido a partir de e para empresas de grande porte, com governança e outros requisitos, porém algumas literaturas nos encorajam a acreditar que é sim possível aplicar o modelo SECI em empresas de médio porte e até mesmo em pequeno porte, claro que se guardando certas ressalvas.
Segundo o Diagnóstico da maturidade da gestão do conhecimento nas pequenas e médias empresas portuguesas, (Ramos, Paula, & Portuguesas, 2007), muitas práticas previstas no modelo SECI, que serão aqui descritas são utilizadas pelas pequenas e médias empresas (PMEs). A partir de uma iniciativa da OECD (Organization for Economic Co-operation and Development (www.oecd.org)) foi feito um estudo sobre Gestão do Conhecimento nas pme´s  (Knowledge management practices survey 2001) em 4 países, Canadá, Alemanha, Dinamarca e França,e foi uma prova de que não só é possível identificar essas práticas em tais empresas, como como ainda elas são recomendadas.
Foram observadas as seguintes questões:
 
·         A responsabilização dos gestores de topo da organização pelas iniciativas de Gestão do Conhecimento é considerada como uma das práticas mais usadas pelas organizações;
·         O trabalho colaborativo e as equipes de projeto não são ainda consideradas como críticas, o que foi considerado curioso pelos autores;
·         Apareceu também em destaque, a atenção à documentação e atualização de bases de dados. Uma vez que, de fato, a desatualização da informação é cada vez mais rápida e as bases de dados e dispositivos ficam desatualizadas cada vez mais depressa;
·         Um dos pontos mais críticos é que quanto às estratégias de criação de conhecimento, geralmente as PMEs (pequenas e médias empresas) recorrem às fontes externas. E, não só há poucos recursos como quando procuram algo limitam-se aos concorrentes, clientes, fornecedores, ou seja, fontes privadas e não instituições públicas como laboratórios, universidades, etc. São poucas as empresas onde essas práticas estão ao cargo de especialistas de Gestão do Conhecimento;
·         Faltam reconhecimento e promoção associada à Gestão do Conhecimento;
·         Poucas têm orçamento específico para Gestão do Conhecimento;
·         A saída de colaboradores foi uma das maiores motivações para investir em gestão do conhecimento;
·         Existe uma tendência para querer internalizar o conhecimento e protegê-lo;
·         Dentre os principais motivos apresentados no inquérito para utilização de práticas de GC, foi encontrada a necessidade de obter vantagens competitivas e atingir altos níveis de eficiência, porém isso foi mais comum em empresas de médio porte com mais de 50 funcionários, onde se justifica o objetivo de melhoria de eficiência;
·         Firmas inovadoras são muito mais favoráveis a políticas de Gestão do Conhecimento.
Segundo Ramos et al. (2007), um dos maiores desafios da Gestão do Conhecimento em empresas de pequeno e médio porte é que “à medida que os repositórios empresariais de informação e conhecimento crescem, maior a tendência para os colaboradores se limitarem a procurar conhecimento internamente. Ou seja, quanto maior o repositório interno, menor a probabilidade que os colaboradores têm de acreditar que é em fontes externas que poderão obter os conhecimentos que necessitam para resolver os problemas que têm”.
 
Para não parecer que o estudo foi negativo, apesar de que dá para imaginar a dificuldade de adaptar um sistema como o SECI numa pequena ou mesmo numa média empresa, a maior parte das empresas não demonstrou nenhum tipo de resistência à implantação das práticas em Gestão do Conhecimento.
 
Captura e aquisição de conhecimento e ainda treino e formação são as práticas de GC mais mencionadas, embora comunicação seja frequentemente referida. Abaixo alguns exemplos listados pelo autor para que funcione o modelo SECI.
 
·         A socialização é normalmente obtida através de troca de experiências entre colaboradores que permitam obter novas ideias, gerar conhecimento organizacional novo.
·         Exteriorização, em muitos casos foi feita a elaboração de manual de “melhores práticas”.
·         Combinação, em muitos casos se davam durante a análise de documentação externa e consequente elaboração de relatórios.
·         Interiorização, a aprendizagem de um novo colaborador se dá através da leitura de um manual de “melhores práticas”, por exemplo.
·         Socialização, a partilha de experiências se dá “cara a cara”.
Ainda, de acordo com Ramos et al., (2007), “é majoritariamente a proximidade entre o patrão, quem geralmente detém o conhecimento crítico ao negócio e os funcionários, e também entre os próprios funcionários, que faz com que seja o contato pessoal a forma privilegiada de criação e transferência de conhecimentos. O conhecimento está disponível apenas nas pessoas e não em memórias organizacionais ou em qualquer outro tipo de infraestrutura, porque raramente é documentado ou explicitado, o que faz com que as formas de criação do modelo SECI que lidam com conhecimento explícito tenham um menor peso. Dentre estas, a própria internalização ocorre em consequência da socialização, e a combinação é também pouco frequente porque quem detém o conhecimento é, geralmente, o patrão.
 
Segundo Ramos et al. (2007) “Existência de bastante conhecimento comum, partilhado por todos na empresa. Esse conhecimento comum a todos os colaboradores é, não só bastante alargado cobrindo várias áreas, como tem um detalhe considerável. É nas grandes empresas que, pela sua complexidade, surgem áreas de especialização que inevitavelmente concentram o conhecimento respectivo, que é especializado e não fica disponível para outras áreas da empresa. Nas PMEs a partilha de um conhecimento tácito comum permite que os colaboradores tenham maior facilidade em substituir-se uns aos outros porque estão por dentro das operações. Também por isso o receio de perda de conhecimento por saída de colaboradores não é frequente.”
 
Outra questão que iria preocupar numa grande empresa, que é a perda de conhecimento por saída de colaboradores, nas PMEs essa preocupação não ocorre pois elas possuem mecanismos que evitam que isso aconteça. Em geral o processo de admissão e treino está bastante automatizado, é muito rápido e não apresenta problema. Comparando com as grandes empresas, a verdade é também que o conhecimento que um novo colaborador tem que absorver é menor (nas grandes empresas existem mais conhecimentos sobre procedimentos administrativos, sobre as hierarquias, sobre os vários departamentos existentes, quem é quem, as áreas da empresa, etc.).
 
Como já foi dito, um dos maiores problemas é a falta de recursos das PMEs, assim como da visão dos seus empresários, para investir na criação de conhecimento interno e em novas tecnologias. As grandes empresas têm não só mais recursos disponíveis para investir como sentem que não estão tão à mercê dos acontecimentos externos e que conseguem colocar no mercado com mais facilidade, aquilo que desenvolverem internamente.
 
Portanto os autores concluíram com o trabalho e recomendaram como melhores práticas, para implantar Gestão do Conhecimento em uma empresa de pequeno ou médio porte, as seguintes estratégias:
 
·         A organização usar ferramentas de data warehousing e data mining;
·         Prática de Incentivos;
·         Práticas de Acesso à Internet e utilização de e-mail;
·         Atualização regular dos Bancos de Dados com melhores práticas, lições aprendidas e listas de contatos;
·         Prática de utilização de ferramentas de e-learning, em que "A organização dispõe de ferramentas para o desenvolvimento de comunidades ou redes de colaboradores”.

ESTUDO DE CASO – EMPRESA TECVERDE ENGENHARIA

 
A Tecverde Engenharia é uma empresa paranaense, líder nacional no setor de construção de casas com tecnologia sustentável.
 
 

Figura 1: Logotipo da empresa Tecverde.
 
Missão:
 
“Melhorar a qualidade de vida, com soluções de construção sustentável, gerando valor para o cliente, com tecnologias e processos inovadores.”
 
Visão:
 
“Consolidar-se como principal empresa de construção sustentável no Brasil.”
 
Utiliza o sistema construtivo americano Wood Frame, consagrado no Canadá (90% das casas construídas), Suécia (90%) e EUA (75%).
 
                                             Figura 04: Paredes do sistema Wood Frame
1. Estrutura de madeira tratada
2. Isolante térmico e acústico
3. OSB
4. Membrana Hidrófuga
5. Placa cimentícia
6. Gesso acartalonado
7. Acabamento

Figura 05: Lajes do sistema Wood Frame
      1.      Viga de madeira do entrepiso

2.      Isolante térmico acústico
3.      OSB 18,3 mm
4.      Manta anti-ruído
5.      Contrapiso
6.      Piso acabado
7.      Fixações/ancoragem
8.      Paredes do pavimento térreo e superior
9.      Forro de gesso rebaixad
O sistema Wood Frame foi desenvolvido no brasil pela Tecverde, em parceria com a empresa alemã Homag-Weinnmann, provedora de maquinário automatizado para pré-fabricação automatizada de componentes em madeira, com o SENAI, FIEP, LP Brasil.

 





Figura 06: Maquinário da empresa alemã Weinnmann.

 

Figura 07: Sistema de montagem modular.
 

Figura 08: Casa Tecverde, linha Contemporânea, modelo Sunny.



Figura 09: Casa Tecverde, linha Attic, modelo Village.
 
Figura 10: Casa Tecverde, modelo Cocoon.

 A Tecverde possui ampla rede de parceiros locais de produtor e serviços sustentáveis:

Empresa Parceiras
Descrição / Site

Assessoria estratégica e treinamento em sustentabilidade, inovação e acesso a negócios com soluções inovadoras para desenvolvimento sustentável. http://www.shub.com.br/

Escritório de arquitetura que acompanha atua com a flexibilidade e adaptabilidade de soluções, qualidade e durabilidade dos materiais e novas exigências de qualidade ambiental e sustentabilidade. http://www.studioarqbox.com/

Fornece gesso acartonado, utilizado no revestimento interno das casas. http://www.knauf.com.br/

Fornece material para isolamento térmico e acústico ecologicamente correto. Lã produzida pela combinação de processos com variados tipos de fibras, cada qual com suas características específicas de isolamento térmico e acústico. http://www.trisoft.com.br

Fornece de madeira. Utiliza sistema de manejo auto-sustentado e de preservação florestal. Suas atividades vão desde a produção de mudas até a industrialização final da madeira. http://www.aguiaflorestal.com.br
 

Fornece matéria prima para o telhado verde. http://www.ecotelhado.com.br

Projeta e fornece janelas e portas de madeira de alto padrão, com tecnologia e acabamento pensando na ecologia, aquecimento global e economia de energia. http://www.mado.com.br/

Tabela 1: Empresas parceiras em tecnologia sustentável

DESENVOLVIMENTO


Durante a pesquisa sobre a empresa Tecverde, não identificamos menção direta ao modelo SECI. Durante a avaliação de sua natureza e sistema produtivo, identificamos, no entanto, alguns elementos do modelo:

Modelo SECI
 
Empresa Tecverde
Socialização
(Tácito – Tácito)
 
Indivíduos compartilham e criam conhecimentos tácitos através de experiência direta.
 
·         Parceria com fabricantes de maquinário especializado
·         Parceria com fornecedores especializados
·         Parceria com universidades
·         Parceria com arquitetos especializados
·         Participação em congressos e seminários
·         Participação em de pesquisa segmentada
·         Contato direto com o cliente
·         Sugestões dos colaboradores
 
Externalização
(Tácito – Explícito)
 
Articulação do conhecimento tácito através do diálogo e reflexão.
 
·         Avaliação da aplicação (ou não) de novas tecnologias na realidade da empresa e do mercado nacional.
Combinação
(Explícito – Explícito)
 
Sistematização e aplicação dos conhecimentos explícitos e informações.
·         Adaptação da nova tecnologia às demandas do mercado brasileiro
·         Investimento nos processos produtivos para receber a nova tecnologia
·         Criação de procedimentos
·         Treinamento
 
Internalização
(Explícito – Tácito)
 
Aprender e adquirir novos conhecimentos tácitos na prática.
·         Melhorias no processo produtivo
·         Estudos de redução de desperdícios
·         Sugestões de melhorias pelos funcionários
·         Auditorias internas
·         Lições aprendidas com as obras executadas
 

Tabela 2: Identificação de elementos do modelo SECI na empresa Tecverde. 

PRINCIPAIS RESULTADOS

 

Resultados para a empresa Tecverde:

·         Alto padrão de qualidade, conforto e sustentabilidade

·         Prêmios de inovação e empreendedorismo

ü  Prêmio Prime da FINEP

ü  Edital SESI/SENAI de Inovação

ü  Prêmio Planeta Casa para construções sustentáveis

ü  Prêmio Internacional Hermès de l’Innovation 2012

Resultados para o cliente:

·         Redução do prazo da obra (comparada à construção convencional);

·         Cumprimento de prazo da obra;

·         Cumprimento de preço contratual;

·         Menor custo de energia no uso da casa;

·         Alto padrão de acabamento;

·         Redução de 80% nas emissões de CO²;

·         Cadeia produtiva menos impactante/prejudicial ao meio ambiente;

·         Redução de desperdícios em até 90%;

·         Redução dos resíduos da construção civil em até 85%.


O presente estudo baseou-se em informações da empresa Tecverde colhidas pela internet e, portanto, sem acesso aos documentos internos da corporação.

Tendo em vista a robustez do negócio proposto – construção de casas utilizando-se de tecnologias industrializadas e sustentáveis – a empresa em questão, Tecverde, foi considerada uma empresa de médio porte.

Mesmo sendo de médio porte, identificamos, pela sua atuação no mercado, alguns elementos do modelo SECI. Tal fato nos leva a acreditar que mesmo que uma empresa não seja uma grande corporação, pode apresentar um grupo seleto e ter sua governança de processos e, portanto, com condições para a criação e difusão de conhecimentos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 
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