Rita Conrado
Luciano da Matta | Ag. A TARDE.
Ana Carla Fonseca falou para empresários baianos
O uso da criatividade como estratégia de negócios é um conceito que ainda engatinha no Brasil e na Bahia em particular, mas que cada vez mais atrai a atenção de empresários e investidores. A economia criativa já é vista por empresas e governos como solução para reduzir custos, gerar recursos e criar um eixo de desenvolvimento urbano que alavanque toda uma cadeia produtiva.
O assunto foi tema da palestra de Ana Carla Fonseca, sócia-diretora da empresa Garimpo de Soluções. Ela falou ontem para empresários, líderes da indústria e formadores de opinião na 8ª edição do Fórum de Liderança B+, realizado pela Editora Sopa de Letras.
Segundo Ana Carla, pelo menos cinco pontos devem ser observados para usufruir de negócios criativos. "A primeira dica é se voltar ao que é único", disse, ressaltando a força das singularidades. Em segundo lugar, é preciso ter visão de cadeia.
O terceiro ponto, segundo Ana Carla, é a inversão da lógica. Para explicar como isso funciona, ela cita o exemplo da indústria do tecnobrega, no Pará, onde o comércio pirata inviabilizava os lucros. "As bandas fizeram com que os camelôs trabalhassem a favor delas, dando ou vendendo mais baratos os CDs, que eram revendidos por um preço muito baixo", conta.
A quarta dica dada pela palestrante diz respeito à capacitação. Para explicar, usou como exemplo o Chile, que desenvolveu a estratégia de atrair profissionais de outros países que atuam no ramo da ciência e tecnologia.
Finalmente, o quinto ponto a ser observado: a transformação de problemas em solução. "É o que comumente se define como transformar o limão em limonada", explica Ana Carla.
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