Fernando Augusto Almeida Neves

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sábado, 4 de maio de 2013

O dilema da inovação

                                                           FOTO: Julie Jacobson/AP
  • 13 de janeiro de 2013|
  • 14h38|
 
Por Murilo Roncolato

Na CES 2013, startups disputaram espaço com as grandes para chamar a atenção para as suas novidades

LAS VEGAS – A feira de tecnologia de Las Vegas, a Consumer Electronics Show (CES), chegou ao fim e o que fica desta edição de 2013 é uma dúvida: as próximas inovações da indústria de eletrônicos continuarão vindo das grandes ou serão as startups de garagem que ditarão os rumos?

Durante a feira pequenas e grandes empresas exibiram de igual para igual o que tinham de mais novo em termos de produto e pesquisa. A CES não é só a maior feira de tecnologia do mundo, mas também o primeiro evento anual do setor. A combinação faz dela o principal encontro de pessoas que querem saber para onde aponta o futuro da indústria. Ou ao menos era assim que costumava ser.

“Na CES não vemos inovação. As empresas vêm para mostrar avanços que elas acham interessantes, mas não são coisas que as pessoas estão comprando”, afirmou ao Link o analista Jia Wu, da Strategy Analytics, citando como exemplos as TVs 3D que não ganharam o grande público.

Para ele, a indústria da tecnologia vive hoje um momento de “evolução”, no qual as companhias se esforçam para aplicar suas novas tecnologias nos produtos já existentes e melhorá-los. Momentos assim são comuns após estágios de “revolução”, quando nasce algo novo que redefine todo o mercado – caso dos aparelhos da Apple com o iPhone e o iPad.

Avanços. Las Vegas não viu nenhuma revolução na edição deste ano. As empresas aproveitaram a feira para mostrar o que conseguiram fazer de melhor e diferente de produtos já conhecidos – e despertar o interesse de compradores e investidores.

As novidades ficaram reduzidas a algumas melhorias, só possíveis graças aos avanços na indústria de processadores. O mantra do mercado de eletrônicos continua o mesmo: aparelhos mais finos, leves, potentes e que consomem menos energia.

Exemplo disso foram os televisores, categoria que tradicionalmente é destaque na feira. Marcas como Sharp, Samsung, LG e Panasonic tinham estandes muito semelhantes, com TVs ainda maiores (entre 55 a 85 polegadas) e resolução de 4k (3840 × 2160 pixels), o que proporciona imagens de altíssima qualidade. A maioria delas chega ao mercado neste ano, mas a preços proibitivos – caso da Sony de 84 polegadas, que sai por US$ 25 mil.

Também havia muitos tablets – incluindo os que viram notebooks (híbridos). A maioria usa Windows 8 e todos eram muito parecidos. O que chamou a atenção foram os modelos de tablets gigantes, com telas de 20 a 27 polegadas. De tão grandes, são feitos para ficarem deitados, como mesas digitais.

Os smartphones seguiram o mesmo caminho e as maiores novidades não iam além de dispositivos com telas maiores. Já as câmeras ganharam conexão Wi-Fi e 3G/4G (pela rede de celular).

Já no setor automotivo, montadoras como GM e Ford exibiram seus novos sistemas para computadores de bordo, enquanto outras como Hyundai, Lexus e Audi mostravam protótipos de carros que andavam sozinhos e distinguiam o motorista por reconhecimento facial.

Quem inova. A Ford aproveitou para convidar desenvolvedores a criar aplicativos para seu sistema de bordo, numa estratégia parecida com a Apple fez quando lançou o iPhone. “Nós não sabemos de onde a inovação vai brotar”, disse John T. Ellis, diretor global de tecnologia da Ford. “O que podemos fazer é entregar nossa tecnologia nas mãos das pessoas para que elas nos mostrem.”

É dessa maneira que coisas novas têm surgido. Para o analista da Strategy Analytics, Jia Wu, a estratégia é resultado também da inflexibilidade das grandes empresas. “Companhias como Apple, Cisco, Microsoft, Dell têm muita estrutura, dinheiro e mão de obra para inovar. Isso é positivo e é exatamente o que falta às startups. O problema é que sofrem pressão de investidores e não podem arriscar muito”, explica. “É o dilema da inovação.”
 
 
 A tela flexível da Samsung é a aposta para o futuro dos celulares DIVULGAÇÃO

 
                                           Waldez Ludwig - Criatividade versus Inovação 
 
CONSIDERAÇÕES - Fernando Augusto Almeida Neves:
 
Uma organização bem sucedida na sua área de atuação busca oferecer produtos e serviços com qualidade para os seus clientes. Uma empresa que se questiona sobre novas oportunidades de negócio vai ter necessidade de verificar e analisar o seu modelo atual com um novo e diagnosticar quais as possíveis respostas alternativas para seu segmento de mercado. “Isso implica, em um nível mais profundo, que muitos princípios de boa administração amplamente aceitos são, na verdade, adequados em apenas algumas situações. Há vezes em que o certo é não ouvir os clientes, é investir no desenvolvimento de produtos que prometem margens de lucro menores, é perseguir agressivamente mercados pequenos, não os polpudos.” (CHRISTENSEN, 2000).
 
No que diz respeito de identificar os sinais para interromper um ciclo de rotinas inovadoras ao tomar uma decisão, pode-se proceder por meio de quatro etapas ou passos, começando por uma a que Roger Martin (2009) chama“saliência”. Procurar saber que tipos de informação ou que variáveis são relevantes para que se faça uma escolha.
 
A primeira etapa exige coragem para não tratar as situações de tensão com o alívio de fatores que podem ser importantes.
 
Numa segunda etapa, a “causalidade”, deve-se procurar identificar que tipos de relações podem existir entre as várias variáveis. É útil criar um mapa mental de causalidade e que estabeleça as ligações entre as várias variáveis. Estabelecem-se as relações críticas ao fazer sobressair às saliências encontradas no primeiro passo.
 
Na terceira etapa, designada por “sequência”, é a altura de criar um modelo mental global, baseado nas escolhas feitas a partir das duas primeiras etapas. Decidir onde e quando cortar dentro do problema, tendo em atenção à riqueza das ligações entre cada componente do problema. Isso traz algumas partes do problema à superfície e levando outras para trás.
 
Enfim, depois de identificar as variáveis relevantes, de construir o mapa causal e de estabelecer a sequência de ações, confronta-se com a etapa mais difícil, a “resolução”. É difícil porque ficaram muitas pontas para trás, mas não é possível trabalhar com todas as variáveis do problema.
 
KAPLAN e NORTON (1997, p. 5), definem a importância da inovação, não apenas para sustentar o presente, mas, principalmente, para garantir o futuro:“Os ciclos de vida dos produtos continuam diminuindo. A vantagem competitiva numa geração da vida de um produto não garante a liderança na próxima plataforma tecnológica. As empresas que competem em setores de rápida inovação tecnológica devem dominar a arte de prever as necessidades futuras dos clientes, idealizando produtos e serviços radicalmente inovadores, e incorporando rapidamente novas tecnologias de produto para dar mais eficiência aos processos operacionais e de prestação de serviços. Mesmo pra empresas de setores com ciclos de vida relativamente longos, a melhoria contínua dos processos e produtos é fundamental para o sucesso em longo prazo."
 
Este desafio tem de ser realizado e encarado como uma tensão para ser criativo e para se poder gerir com flexibilidade. Isto requer muita tolerância à ambiguidade e à incerteza e uma atitude de abertura à melhoria contínua. Inovação de ruptura implica na criação de um produto completamente novo, por exemplo, substituição dos aparelhos de TV de tubo de imagem por TV de tela plana com LED.
 
Quando as melhores empresas são bem-sucedidas, diz-se simplesmente que elas conseguiram porque ouviram atentamente seus clientes e investiram agressivamente em tecnologia, produtos e capacidade produtiva para satisfazer as necessidades da próxima geração de seu público-alvo. Paradoxalmente, porém, quando as melhores empresas subsequentemente fracassam, os motivos foram os mesmos – elas ouviram atentamente seus consumidores e investiram agressivamente em tecnologia, produtos e capacidade produtiva para satisfazer as necessidades da próxima geração da clientela. Esse é um dos dilemas do Inovador: Seguir cegamente a máxima de que bons gerentes devem manter-se perto de seus clientes pode, algumas vezes, ser um erro fatal. (CHRISTENSEN, 2000).
 
Marx argumenta que as mudanças tecnológicas são movimentos de substituição do homem pela máquina. Ele entende que a tecnologia é a forma de o sistema capitalista aumentar de um lado a mais-valia gerada na venda dos produtos e de outro, a desqualificação, a subordinação dos trabalhadores frente aos capitalistas e às condições desumanas de trabalho. (HADDAD, 2010).
 
De acordo com o Portal Brasil. História geral – revolução industrial, na primeira fase da Revolução Industrial, a indústria têxtil foi a que mais se desenvolveu. A grande oferta de matéria-prima (o algodão, cujo maior produtor era os Estados Unidos) e a abundância de mão-de-obra barateavam os custos da produção, gerando lucros elevados, os quais eram reaplicadas no aperfeiçoamento tecnológico e produtivo. Assim, também o setor metalúrgico foi estimulado, bem como a pesquisa de novas fontes de energia. Trazendo, portanto, inovações radicais ou de ruptura quando da Revolução Industrial.
 
Algumas invenções foram de fundamental importância para ativar o processo de mecanização industrial, entre as quais podemos destacar:

A máquina de Hargreaves (1767), capaz de fiar, sob os cuidados de um só operário, 80 kg de fios de algodão de uma só vez;
 
O tear hidráulico de Arkwright (1768);
 
A máquina Crompton, aprimorando o tear hidráulico (1779);
 
O tear mecânico de Cartwright (1785);
 
A máquina a vapor de Thomas Newcomen, aperfeiçoada depois por James Watt (1769);
 
O barco a vapor de Robert Fulton (1805 - Estados Unidos);
 
A locomotiva a vapor de George Stephenson (1814).

O fundador e presidente mundial da Bloomberg, uma das líderes do mercado mundial de informação financeira, chegou a manifestar publicamente seu desprezo pela Internet. Numa reportagem que EXAME publicou em outubro de 1996, ele chamava a rede mundial de piada. Depois de ler o livro de Christensen, enviou cópias aos 50 melhores amigos e passou a investir pesado na difusão de informações pela internet, fora da rede proprietária da Bloomberg. ”Um dia cheguei para trabalhar e havia uma mensagem de Bloomberg na secretária eletrônica, disse Christensen na teleconferência que concedeu a EXAME. “Ele disse que eu tinha escrito o melhor livro de negócios que ele já havia lido.”(GUROVITZ, 1999).
 
“A organização inovadora não é aquela em que as inovações ocorrem esporadicamente. (...) A organização inovadora é permeada por um processo contínuo e permanente de produção de inovações, inovações essas que podem ser de qualquer natureza – de produto, processo, gestão ou negócios.” (BARBIERI, 2009).
 
Assim sendo, com as inovações de produtos advindas da Revolução Industrial, novas formas de gestão eram necessárias para as novas exigências industriais, como a coordenação das atividades, dos processos e das pessoas neles envolvidas. Neste sentido, diversos autores trabalharam em busca de criar novas teorias organizacionais, pois a inovação a partir da Revolução Industrial se baseou fundamentalmente em novas máquinas e produtos, não especificando como as pessoas se enquadrariam e administrariam esse novo contexto.
 
As transformações político-sócio-econômicas, industriais e tecnológicas que envolveram o planeta, e atualmente o envolvem o mundo com alta velocidade e profundidade, modificam significativamente a humanidade. E, de uma forma peculiar, fazem refletir no funcionamento das organizações, pois tornam o ambiente organizacional cada vez mais dinâmico, agitado, impondo às empresas uma necessidade constante de se atentar para suas atividades, reformulando suas estruturas e estratégias para se manterem inovadoras e competitivas.
 
Estas transformações, fazem com que as organizações empresariais busquem uma melhoria na eficiência técnica, administrativa, tecnológica e produtiva, no controle das atividades desenvolvidas na empresa e na compreensão dos fatores ambientais que influenciam diretamente em suas estratégias. Logo, busca-se constantemente um modelo de gestão no qual o homem domine a natureza, os meios físicos de que dispõe, incluindo seu próprio trabalho, inovação, tecnologia o e conhecimento. Na realidade empresarial brasileira, para se transformar as empresas em "empresas que aprendem" serão necessárias profundas revisões nos valores das lideranças empresariais nacionais.
 
Os trabalhadores do conhecimento (knowledge workers), segundo TERRA (2000, p. 203), têm algumas questões e desafios a vencer:
 
a) como mapear o conhecimento (competências individuais) existentes nas empresas?
 
b) onde se encontram as expertises e habilidades centrais da empresa relacionadas às core competences?
 
c) como facilitar e estimular a explicitação do conhecimento tácito dos trabalhadores?
 
d) como atrair, selecionar e reter pessoas com as requeridas competências, habilidades e atitudes?
 
e) como manter o equilíbrio entre o trabalho em equipe e o trabalho individual e entre o trabalho multidisciplinar e a requerida especialização individual?
 
f) como utilizar os investimentos em informática e em tecnologia de comunicação para aumentar o conhecimento da empresa e não apenas acelerar o fluxo de informações?
 
g) quais sistemas, políticas e processos devem ser implementados para moldar comportamentos relacionados ao estímulo à criatividade e ao aprendizado?
 
h) como incentivar e premiar o knowledge sharing (compartilhamento de conhecimento) e desencorajar o knowledge holding (que as pessoas guardem o conhecimento para si próprias)?
 
i) como tornar a empresa aberta ao conhecimento externo? Como ampliar e capturar o fluxo de conhecimentos, insights e idéias provenientes de clientes, parceiros, fornecedores e da comunidade em geral?
 
“Uma organização tem de ser transparente. As pessoas têm de saber e têm que compreender a estrutura de organização onde é suposto trabalharem. Isto parece óbvio, mas é violado com demasiada frequentência na maioria das instituições (mesmo no serviço militar).” (DRUKER, 2006, Pag 21).
 
A busca, enquanto fenômeno empresarial, se desenvolveu a partir da Revolução Industrial, em que as inovações se destacaram como fatores de transformação na estrutura organizacional e no direcionamento da tomada de decisão. A partir do início do século XX, o pensamento administrativo passou pelos princípios da administração científica, pela preocupação com o elemento humano, preconizada pela abordagem comportamental e pela teoria da contingência, pela Gestão e Tecnologia Industrial. Recentemente, a introdução e evolução dos computadores proporcionou para as organizações, efetivamente, instituições processadoras de informação.
 
Portanto, pode-se verificar diferentes fases das organizações empresariais, que afetaram e contribuíram diferentemente para a elaboração de diferentes modelos de gestão. De fato, as ciências administrativas têm enfaticamente demonstrado a evolução dos modelos de gestão, indicando, a necessidade de inovações como forma de reestruturação organizacional.
 
Incentivar as práticas facilitadoras da inovação gera resultados significativos para toda a sociedade. Dessa forma, as indústrias do segmento farmacêutico começam a reduzir as diferenças tecnológicas dos seus produtos e a inovação passa a ter um valor cada vez maior. A necessidade de se adequar às demandas do mercado é uma realidade. No Brasil são investidos, aproximadamente quarenta bilhões de reais por ano (CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS DE SAÚDE, 2006) na área da saúde, incluindo o estudo para disponibilização de novos medicamentos e exames. A inovação é constante e passa a ser fator de diferenciação das empresas e de sua função na sociedade. (AIRES, 2010).
 
As características relevantes no processo de reestruturação organizacional, muitos autores têm sugerido a criação de estruturas que permitam um maior nível de flexibilidade, de difusão de informações, de conhecimentos e de criatividade. As inovações, sobretudo as tecnológicas, são fundamentais para o desenvolvimento das organizações, porque permitem mudanças em busca de novas oportunidades pelas empresas. Elas são elemento essencial para a competição, pois as organizações inovam com a finalidade de conseguir aumento em sua lucratividade e ganhos de mercado.
 
Em 1997, Andy Grove ficou tão impresionado com a palestra de Christensen – também consultor -, que mudou drasticamente a estratégia da Intel. O célebre paranóico, atual presidente do conselho de administração da maior fabricante de microprocessadores do planeta, resolveu por um breve momento esquecer a lei de Moore: o poder de processamento dos chips dobra a cada 18 meses, logo os investimentos devem ser concentardos na produção dos chips mais poderosos porque eles serão mais lucrativos. Depois de Christensen, a intel começou a desenvolver e levar a sério os chips mais baratos, menos potentes e menos lucrativos. (GUROVITZ, 1999).
 
Assim sendo, o progresso tecnológico tende a alcançar níveis mais elevados com impactos na produtividade, no desenvolvimento sócio-econômico e nas estruturas das organizações, gerando inovações nos sistemas de produção, envolvendo novas tecnologias e novas formas de organização do trabalho atual.
 
A maior compreensão dos processos de adaptação das empresas às inovações que envolvem o ambiente organizacional. Portanto, a inovação, a inovação tecnológica, sua influência e impactos na perspectiva das organizações, procurando estabelecer relações entre a inovação e as mudanças nas teorias das organizações são de fundamental importância para as empresas não serem surpreendidas por “rupturas tecnológicas”.
A questão é que nem sempre se precisa ou têm-se recursos para uma inovação radical, mas na maioria das vezes pode-se recorrer a outros tipos de inovações que no momento certo podem ser mais rápidas e mais eficientes para gerar valor ao seu negócio.
 
No Blog Estadão.com.br, pode –se ler que na feira de tecnologia de Las Vegas, a Consumer Electronics Show (CES), a Ford aproveitou para convidar desenvolvedores a criar aplicativos para seu sistema de bordo, numa estratégia parecida com que a Apple fez quando lançou o iPhone. “Nós não sabemos de onde a inovação vai brotar”, disse John T. Ellis, diretor global de tecnologia da Ford. “O que podemos fazer é entregar nossa tecnologia nas mãos das pessoas para que elas nos mostrem.”
 
“Hipótese de deslizar no pântano tecnológico”: competir com o ataque violento e implacável da mudança tecnológica foi semelhante a tentar escalar uma montanha enfrentando uma quantidade devastadora de lima deslizando. Você tem de subir com todas as coisas e permanecer no topo; e, se tiver que parar alguma vez para respirar, será enterrado. (CHRISTENSEN, 2000).
 
No Brasil, as organizações nacionais, tanto públicas como privadas, estão desenvolvendo esforços no sentido de recuperar o tempo perdido que levou a um atraso em relação à situação mundial. No entanto, se há poucas empresas brasileiras consideradas de "classe mundial", já é possível avaliar a partir destas a aplicabilidade das novas práticas gerenciais que garantirão a sua sobrevivência num mercado cada vez mais globalizado e competitivo, sobretudo, na Gestão Tecnológica da Inovação.
 
Com a globalização do mercado, as empresas estão sentindo a necessidade de redobrar a atenção para com os clientes, que por sua vez, estão cada vez mais exigentes. A cada dia, surgem novas tecnologias assim como surgem também, novos tipos de produtos e serviços. Nesse sentido, estabelecer estratégias que assegurem a fidelização e a lealdade dos clientes se faz cada vez mais importante.
 
Informação é uma mensagem com dados que fazem diferença, podendo ser audível ou visível, e onde existe um emitente e um receptor. É o insumo mais importante da produção humana. “São dados interpretados, dotados de relevância e propósito” (DRUCKER, 1999, p.32). É um fluxo de mensagens, um produto capaz de gerar conhecimento.
 
Vive-se uma época em que os clientes exigem cada vez mais produtos e serviços personalizados e as empresas disputam cada vez mais novos consumidores, agregando valores para conquistar e fidelizar clientes antigos, quer dizer, obter e manter estes da melhor maneira possível. Assim, programas que visam atingir simultaneamente estes dois aspectos acabam gerando grande vantagem competitiva. Assim, de acordo com Rocha e Christensen (1999, p.61), o mercado busca um profissional com novo perfil e que seja capaz de: “representar seu cliente perante a empresa; representar sua empresa perante o cliente; coordenar as atividades de apoio”.
 
Segundo Porter (1991, p.74) “as empresas precisam melhorar a forma de atendimento”. O cliente, quando é bem atendido volta e traz consigo outros clientes. Isso precisa estar muito claro para os empresários. Na nova ordem mundial, comandada pelo setor de serviços, o atendimento passará a ser, cada vez mais, o fator decisivo para que uma empresa tenha sucesso com seus clientes- ou simplesmente desapareça do mercado.
 
Uma empresa se torna competitiva quando diferencia seus preços ou apresenta significativas melhorias nos seus produtos e serviços em torno de determinado público-alvo do segmento de mercado que irá atuar. O relacionamento construído pela empresa junto aos clientes através de uma gradativa conquista, demonstra que existem vários fatores que determinam a estabilidade financeira da empresa.
 
Faz-se necessário o reconhecimento de que o valor do cliente é maior do que o valor de sua compra, bem como a percepção do consumidor no que concerne a inovação, o que lhe dará a certeza do seu retorno ao longo do tempo, e que, por outro lado, a aquisição do cliente é bem mais cara do que a sua manutenção, voltando, assim, a fidelidade a ser um requisito de grande relevância.
 
As empresas devem agregar valores a todos os aspectos de sua experiência com o cliente, o preço deixa de ser a principal consideração, tornando-se mais um item de uma proposta de valor muito mais abrangente, o que faz com que a concorrência tenha mais dificuldade de atingir esse cliente, que se torna mais tolerante e que passa a manter um relacionamento contínuo com a empresa.
 
No que diz respeito às empresas que apresentam produtos e serviços similares, nesse sentido a grande vantagem da fidelização de clientes é a capacidade de fazer a diferença em um ambiente onde tudo é igual. As empresas precisam proporcionar ao consumidor razões concretas para escolher a sua marca em detrimento das outras. Tudo isso com a vantagem de se poder monitorar o resultado financeiro de todo o esforço feito.
 
Assim sendo, o foco das empresas deve ser a construção de relacionamentos sólidos com seus stakeholders, tendo como compromisso o incentivo ao trabalho em grupo e ao esforço da equipe. O serviço a ser prestado ao cliente tem que ter o envolvimento de todos os setores da empresa no sentido de solucionar problemas de clientes O comprometimento deve ser de todos e o padrão de atendimento dos produtos e serviços deve ser unificado.
 
BIBLIOGRAFIA
 
AIRES, Myrene Buenos - LEOPOLDO, FACULDADES INTEGRADAS PEDRO. INOVAÇÃO DE PROCESSO: Estudo de caso em instituição pública de saúde, 2010.
 
BARBIERI, José Carlos; ÁLVARES, Antonio Carlos Teixeira; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Gestão de Idéias para inovação contínua. Bookman, 2009.
 
CHRISTENSEN, Clayton M. O dilema da inovação. Makron Books, 2001.
 
DRUCKER, Peter. Desafios gerenciais para o século XXI. Cengage Learning Editores, 2006.

DRUCKER, Peter. Os novos paradigmas da administração. Revista Exame, v. 24, n. 02, p. 1999, 1999.
 
Estadão.com.br - Disponível em: < http://blogs.estadao.com.br/link/o-dilema-da-inovacao/> Acesso em 28/04/2013 às 02:45h.
 
GUROVITZ, Helio. Vítimas da excelência. Exame. São Paulo, v. 689, p. 82-96, 1999.

HADDAD, Evelyn Witt. Inovação tecnológica em Schumpeter e na ótica neo-schumpeteriana. 2010.
 
KAPLAN, R., NORTON, D. – The Balanced Scorecard – A Estratégia em Ação , Ed. Campus – São Paulo, 1997;
 
MARTIN, Roger. Opposable mind. Harvard Business SchoolPress, 2009.
 
MATTHEWS, Judy H.; BUCOLO, Sam; WRIGLEY, Cara. Multiple perspectives of design thinking in business education. Design Management Towards a New Era of Innovation, p. 302-311, 2011.
 
Portal Brasil. História geral – revolução industrial – Disponível em:< http://www.portalbrasil.net/historiageral_revolucaoindustrial.htm> Acesso em 28/04/2013 às 01:40h.
 
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 18. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
 
ROCHA, Angela da, CHRISTENSEN, Carl. Marketing: teoria e prática no Brasil. 2. ed. São Paulo, 1999.

Rotman: a new way to think – Disponível em: < http://www2.rotman.utoronto.ca/integrativethinking/definition.htm> - Acesso em 27/04/2013 às 22:40h.
 
SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. 2. Ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
 
The Drucker Institute: Claremont Graduate University Disponível em:< http://thedx.druckerinstitute.com/2012/05/the-see-through-organization/> - Acesso em 27/04/2013 às 23:50h.
 
TERRA, J.C.C. Gestão do Conhecimento: o grande desafio empresarial. Rio de Janeiro: Negócio, 2000.

TOFLER, A. A terceira onda. 8 ed. Rio de Janeiro: Record, 1980.

CONSIDERATIONS - Fernando Augusto Almeida Neves:



A successful organization in its field of operation seeks to offer products and quality services to its customers. A company that asks about new business opportunities will need to check and analyze your current model with a new and diagnose what the possible alternative responses to their market segment. "This implies, on a deeper level, many principles of good administration are widely accepted, in fact, appropriate in only some situations. There are times when the right is not listening to customers, is investing in the development of products that promise lower margins, are aggressively pursue small markets, not hefty. "(Christensen, 2000).
With respect to identify the signals to interrupt a cycle routine to innovative make a decision, it may be carried through four stages or steps, starting with the one that Roger Martin (2009) called "boss". Find out what kinds of information or variables that are relevant to make a choice.

The first step requires courage not to deal with stressful situations with the relief factors that may be important.

In a second step, the "causality", should seek to identify what types of relationships can exist between the various variables. It is useful to create a mental map of causality and to establish links between the various variables. Establish the relationships critical to bring out the ridges found in the first step.

In the third stage, called "sequence", it is time to create a comprehensive mental model, based on the choices made from the first two steps. Deciding where and when to cut into the problem, taking into account the wealth of connections between each component of the problem. This problem has some parts of the surface and taking other backwards.

Anyway, after identifying the relevant variables to construct the causal map and establish the sequence of actions, is faced with the most difficult stage, the "resolution". It is difficult because many were headed back, but can not work with all the variables of the problem.

Kaplan and Norton (1997, p. 5) define the importance of innovation, not only to sustain the present, but mainly to ensure the future: "The life cycles of products continue to decline. Competitive advantage in the generation of life of a product does not guarantee the lead in the next technological platform. Companies that compete in industries of rapid technological innovation must master the art of predicting the future needs of customers, devising innovative products and services radically and rapidly incorporating new product technologies to provide more efficient operational processes and service delivery. Even for companies in sectors with relatively long life cycles, continuous improvement of processes and products is critical to the long-term success. "

This challenge has to be done and seen as a voltage to be creative and to be able to manage with flexibility. This requires a lot of tolerance for ambiguity and uncertainty, and an attitude of openness to continuous improvement. Disruptive innovation involves the creation of a completely new product, for example, replacement of TV picture tube by flat screen TV with LED.

When the best companies are successful, it is simply said they listened carefully managed because their customers and invested aggressively in technology, products and production capacity to meet the needs of the next generation of its target audience. Paradoxically, however, when the best firms subsequently fail, the reasons were the same - they listened carefully to their customers and invested aggressively in technology, products and production capacity to meet the needs of the next generation of customers. This is one of the dilemmas Innovator: Blindly following the maxim that good managers should keep close to their customers can sometimes be a fatal mistake. (Christensen, 2000).

Marx argues that technological changes are movements replacement of man by machine. He believes that technology is the way of the capitalist system on the one hand increase the gain generated on the sale of products and other, disqualification, the subordination of the workers against the capitalists and inhumane working conditions. (Haddad, 2010).

According to the Brazil Portal. General history - the industrial revolution, the first phase of the Industrial Revolution, the textile industry was the most developed. The large supply of raw material (cotton, which was the largest producer in the United States) and the abundance of skilled labor barateavam production costs, generating high profits which were reinvested in technological improvement and productive. Thus, also the metallurgical industry was stimulated, and the search for new energy sources. Bringing therefore radical innovations or break when the Industrial Revolution.

Some inventions were of fundamental importance to activate the process of industrial mechanization, among which we highlight:

The machine Hargreaves (1767) able to spin under the care of a single operator 80 kg of cotton yarn once;

The loom hydraulic Arkwright (1768);

The machine Crompton, improving hydraulic loom (1779);

The loom of Cartwright (1785);

The steam engine of Thomas Newcomen, perfected later by James Watt (1769)

The steamboat Robert Fulton (1805 - USA);

The steam locomotive by George Stephenson (1814).

The founder and president of the world Bloomberg, one of the world's leading financial information, come to publicly express his contempt for the Internet. In a report that EXAMINATION published in October 1996, he called the world wide joke. After reading the book Christensen, sent copies to 50 best friends and started to invest heavily in the dissemination of information on the internet, outside of the network owner of Bloomberg. "One day I came to work and there was a message on the answering machine Bloomberg, Christensen said in that teleconference granted EXAMINATION. "He said that I had written the best business book he had ever read." (GUROVITZ, 1999).

"The innovative organization is one in which innovations occur sporadically. (...) The innovative organization is permeated by a continuous and ongoing process of producing innovations, these innovations can be of any kind - product, process, or business management. "(Barbieri, 2009).

Thus, with product innovations stemming from the Industrial Revolution, new forms of management were needed for new industrial requirements such as coordination of activities, processes and people involved in them. In this sense, several authors worked in pursuit of creating new organizational theories, because innovation from the Industrial Revolution relied mainly on new machines and products, not specifying how people would fit and administer this new context.

The socio-political transformations-economic, industrial and technological surrounding the planet, and currently involve the world with speed and depth, significantly modify humanity. And, in a peculiar way, they reflect the operation of organizations, because they make the organizational environment increasingly dynamic, restless, requiring companies to a constant need to be alert to their activities, modifying their structures and strategies to remain innovative and competitive .

These transformations make business organizations seek an improvement in technical efficiency, administrative, technological and productive, in control activities in the company and in understanding the environmental factors that influence directly in their strategies. Therefore, search constantly a management model in which man dominates nature, the physical means available to it, including his own work, innovation, technology oe knowledge. Actually Brazilian business to transform businesses into "companies that learn" will be required major revisions in the values of national business leaders.

Knowledge workers (knowledge workers), according EARTH (2000, p. 203), have some issues and challenges to address:

a) how to map knowledge (individual skills) in existing companies?

b) where are the core skills and expertise of the company related to core competences?

c) to facilitate and encourage the explicit tacit knowledge workers?

d) how to attract, select and retain people with the required skills, abilities and attitudes?

e) how to maintain the balance between teamwork and individual work and between work and multidisciplinary expertise required individual?

f) how to use investments in information and communication technology to increase the knowledge of the company and not only accelerate the flow of information?

g) what systems, policies and procedures must be implemented to shape behaviors related to stimulating creativity and learning?

h) how to encourage and reward knowledge sharing (knowledge sharing) and discourage the holding knowledge (that people keep knowledge to themselves)?

i) how to make the company open to external knowledge? Magnifying and capturing the flow of knowledge, ideas and insights from customers, partners, suppliers and the community in general?

"An organization must be transparent. People have to know and have to understand the structure of the organization where it is supposed to work. This seems obvious, but is violated too frequentência in most institutions (even in the military). "(DRUKER, 2006, Page 21).

The search while business phenomenon, developed from the Industrial Revolution, in which innovations are highlighted as factors of change in organizational structure and guiding decision making. From the early twentieth century, the management thought passed by the principles of scientific management, the preoccupation with the human element, advocated by the behavioral approach and the contingency theory, the Management and Industrial Technology. Recently, the introduction and evolution of computers provided to organizations, effectively, institutions processing information.

Therefore, one can see different phases of the business organizations that affected differently and contributed to the development of different management models. Indeed, the administrative sciences have emphatically demonstrated the evolution of management models, indicating the need for innovation as a way of organizational restructuring.

Encourage practices to facilitate innovation generates significant results for the whole society. Thus, the pharmaceutical industries begin to reduce the differences in technology and innovation of their products is replaced by a value increasing. The need to adapt to market demands is a reality. Are invested in Brazil, about forty billion dollars per year (BRAZILIAN CENTER FOR HEALTH STUDIES, 2006) in the area of ​​health, including provision for the study of new drugs and tests. Innovation is constant and becomes the differentiating factor of companies and their role in society. (AIRES, 2010).

Relevant characteristics of the organizational restructuring process, many authors have suggested the creation of structures to a higher level of flexibility, dissemination of information, knowledge and creativity. Innovation, especially technological, are fundamental to the development of organizations, because they allow changes in search of new opportunities for businesses. They are essential for competition, as organizations innovate in order to achieve an increase in profitability and market share gains.

In 1997, Andy Grove was so impresionado with lecture Christensen - also a consultant - which drastically changed the strategy from Intel. The famous paranoid, current president of the board of the largest chipmaker in the world, decided to briefly forget Moore's law: processing power of chips doubles every 18 months, then the investment should be in the production of concentardos chips more powerful because they are more profitable. After Christensen, the intel began to develop and take seriously the chips cheaper, less powerful and less profitable. (GUROVITZ, 1999).

Thus, technological progress tends to reach higher levels with impacts on productivity, socio-economic structures and organizations, generating innovations in production systems involving new technologies and new forms of work organization today.

A greater understanding of the processes of firms adapt to innovations involving the organizational environment. Therefore, innovation, technological innovation, influence and impacts from the perspective of organizations, seeking to establish links between innovation and changes in theories of organizations are essential for companies not being surprised by "technological breakthroughs".
The point is not always accurate or up resources to have a radical innovation, but in most cases you can use other types of innovations at the right time can be faster and more efficient to generate value to your business.

Blog estadao.com.br, one can read that the technology fair in Las Vegas, the Consumer Electronics Show (CES), Ford took the opportunity to invite developers to create applications for your system board, a strategy similar to that Apple did when it launched the iPhone. "We do not know where innovation will sprout," said John T. Ellis, director of global technology Ford. "What we do is deliver our technology into people's hands so they show us."

"Hypothesis slide technology in the swamp": compete with the onslaught and relentless technological change was like trying to climb a mountain facing a devastating amount of lime sliding. You have to come up with all things and stay on top, and if you ever have to stop to breathe, will be buried. (Christensen, 2000).

In Brazil, national organizations, both public and private, are developing efforts to catch up which led to a delay in relation to the world situation. However, if there are few Brazilian companies considered "world class", it is possible to evaluate from the applicability of these new management practices that will ensure their survival in an increasingly globalized and competitive, especially in the Management of Technological Innovation.

With the globalization of the market, companies are feeling the need to give extra attention to customers, which in turn, are increasingly demanding. Each day, as new technologies emerge also emerge, new types of products and services. In this sense, establish strategies to ensure retention and customer loyalty becomes ever more important.

A message with information is data that makes a difference, which may be audible or visible, and where there is a sender and a receiver. It is the most important input of human production. "They are interpreted data endowed with relevance and purpose" (Drucker, 1999, p.32). It is a message flow, a product capable of generating knowledge.

We live in a time when customers are increasingly demanding customized products and services and companies increasingly vying for new customers, adding value to acquire and retain old customers, ie, obtain and keep these in the best way possible. Thus, programs that aim to simultaneously achieve these two aspects have been generating great competitive edge. Thus, according to Rocha and Christensen (1999, p.61), the market is looking for a professional with a new profile and be able to 'represent his client to the company; represent your company to the customer; coordinate support activities . "

According to Porter (1991, p.74) "companies need to improve the way of care." The client, when it is well attended and brings back other clients. This needs to be very clear for entrepreneurs. In the new world order, led by the services sector, the attendance will be, increasingly, the deciding factor for a company to succeed with their customers or simply disappear from the market.

A company becomes competitive when differentiates their prices or offers significant improvements in their products and services around particular audience segment of the market that will work. The relationship built by the company to customers through a gradual conquest, demonstrates that there are several factors that determine the company's financial stability.

It is necessary to recognize that customer value is greater than the value of your purchase, as well as the perception of the consumer in terms of innovation, which will give you the certainty of his return over time, and On the other hand, the customer's purchase is much more expensive than the maintenance returned, so faithfulness to be a very important requirement.

Companies must add value to all aspects of their experience with the customer, the price is no longer the primary consideration, becoming an item of value proposition much more comprehensive, which means that competition has more difficulty to reach this customer, which becomes more tolerant and passing to keep an ongoing relationship with the company.

With regard to companies that have similar products and services, in this sense the great advantage of customer loyalty is the ability to make a difference in an environment where everything is equal. Companies need to provide consumers with concrete reasons to choose your brand over another. All this with the added advantage of being able to monitor the financial result of all the effort.

Therefore, the focus of business should be to build strong relationships with its stakeholders, with a commitment to encouraging group work and team effort. The service to be provided to the client must have the involvement of all sectors of the company in order to solve customer problems The commitment should be standard of care and all the products and services should be unified.

BIBLIOGRAPHY

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