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em 12 - mar - 2013
No último trimestre de 2008, com a falência do banco Lehman Brothers, a crise financeira internacional, iniciada no segmento de hipotecas americanas de alto risco, transforma-se em uma crise sistêmica global, encadeando forte desalavancagem das instituições financeiras, elevação da aversão a riscos e a interrupção de linhas externas de crédito. Como resultado, verificou-se a desvalorização brusca de moedas de vários países, a deflação de ativos reais e financeiros, a queda do dinamismo do comércio internacional e o aumento do desemprego, sobretudo nas economias desenvolvidas.
O importante documento “Science, Technology and Industry Outlook
Os principais canais de transmissão da crise sobre as atividades de CT&I foram a dificuldade crescente de acesso ao financiamento, que afetou, sobretudo, as pequenas e médias empresas (PME), e principalmente a queda da demanda dos produtos das principais empresas inovadoras somada a fortes incertezas sobre a evolução futura de seus mercados.
Os efeitos negativos da crise sobre a inovação incidiram, entretanto, de forma heterogênea segundo os países e setores econômicos. Em termos geográficos, o desempenho da inovação permite a classificação de países em três grupos diferentes. De um lado, aqueles países que pouco sofreram com a crise internacional, mantendo seu desempenho positivo em matéria de inovação, tais como muitos países emergentes e em desenvolvimento, especialmente os asiáticos (China, Coreia, Índia, etc.). De outro lado, os países onde as atividades de P&D e de inovação foram mais duramente afetadas, compreendem aqueles cujos sistemas de inovação já se mostravam fragilizados mesmo antes da crise internacional, tais como alguns países do leste e do sul da Europa. Entre esses dois grupos, encontra-se a maioria dos casos, formando um terceiro grupo onde as atividades associadas à inovação resistiram em algum grau os efeitos da crise, mas cuja evolução futura continua incerta.
Ademais, pôde se verificar que o conjunto de empresas de média intensidade tecnológica, que inclui o setor automobilístico, foi o que mais sofreu com a crise, apresentando os piores indicadores em relação à evolução de suas vendas, geração de emprego e gastos com P&D. Da mesma forma, levando em conta o tamanho das empresas, as PME e as empresas jovens foram mais duramente prejudicadas pela evolução recente da conjuntura econômica.
Carta IEDI n. 559
Apesar desse cenário, até 2012 os gastos públicos
em CT&I resistiram bem à crise e à degradação das finanças públicas,
sugerindo o reconhecimento estratégico da inovação por parte dos governos
nacionais. Assim, a política de inovação foi incluída em planos de recuperação
econômica em diversos países, seguindo as seguintes tendências: suporte aos
institutos públicos e à ampliação da infraestrutura de pesquisa, redução da
asfixia financeira das empresas, ajuda direcionada às PME, ajustamento dos
instrumentos de política, com destaque para o aumento da importância de
isenções fiscais às empresas inovadoras, identificação e incentivo à inovação
de setores essenciais para a competitividade nacional (especialização
inteligente) e reformas estruturais.
O desempenho futuro da inovação continua, todavia, imerso em incertezas provenientes de dois fatores: o prolongamento da crise econômica e a crise financeira do setor público, que coloca em risco a capacidade dos governos de continuar reforçando ou preservando os incentivos à inovação de forma a arrefecer a retração do setor privado da Crise Global Sobre a Evolução da Inovação Entre 2009-2011. No último trimestre de 2008, com a falência do banco Lehman Brothers, a crise financeira internacional, iniciada no segmento de hipotecas americanas de alto risco, transforma-se em uma crise sistêmica global, encadeando forte desalavancagem das instituições financeiras, elevação da aversão a riscos e a interrupção de linhas externas de crédito. Como resultado, verificou-se a desvalorização brusca de moedas de vários países, a deflação de ativos reais e financeiros e a queda do dinamismo do comércio internacional e o aumento do desemprego, sobretudo nas economias desenvolvidas.
Entre meados de 2009 e início de 2010, parecia se desenhar uma tendência de recuperação da atividade global, refletindo-se na valorização de ativos e em expectativas favoráveis para a evolução do PIB, como resposta às políticas macroeconômicas anticíclicas adotadas pelos governos de inúmeros países no período anterior. Esse cenário, contudo, não se concretizou. Os efeitos defasados da desaceleração econômica sobre as receitas fiscais dos países se fizeram sentir em 2010 e 2011, e somaram-se à ampliação dos gastos públicos, decorrente do desemprego e de políticas fiscais anticíclicas, de sorte a gerar dúvidas, e consequentemente especulação financeira, sobre a sustentabilidade da dívida pública de vários países da OCDE, especialmente europeus.
O Science, Technology and Industry Outlook 2012 (STI) da OCDE mostra que, na maior parte dos países, a crise internacional teve um impacto negativo sobre a evolução dos gastos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e em inovação, à exceção das economias emergentes, especialmente as asiáticas, tais como Coreia, Índia e China, cujas trajetórias foram muito pouco afetadas. A conjuntura recente só não foi ainda mais prejudicial à inovação devido ao fato de que o apoio público às atividades de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) de empresas e instituições públicas de pesquisa integrou o conjunto mais amplo de medidas de combate à crise adotadas por inúmeros países.
CONSIDERAÇÕES - Fernando Augusto Almeida Neves:
Em 2008, no segundo
semestre, iniciou a crise econômica que provocou a influência nos resultados
organizacionais das empresas. Os Administradores tiveram que se adaptar e
analisar, para decidir em quais critérios competitivos as empresas estavam
ameaçadas e definir estratégias para estas permanecerem e serem competitivas no
atual mercado globalizado.
Na visão de Vasconcelos, (2005),
o mundo tornou-se globalizado e o fato de que qualquer crise no mundo vai
afetar as empresas, faz com que estas devam ser muito mais rápidas no estabelecimento
de ações em termos de previsão e oportunidades. Além disso, o crescente número de
alianças entre organizações tem proporcionado a formação de verdadeiras redes,
configurando o que se chama hoje de Sociedade em Rede.
A análise externa verifica
as ameaças e oportunidades que estão no ambiente da organização e as melhores formas
de evitar e usufruir dessas situações. A empresa deve olhar para fora de si,
para o ambiente onde estão as oportunidades e ameaças. Corresponde, portanto,
ao estudo dos diversos fatores e forças do ambiente, às relações entre eles ao
longo do tempo e seus efeitos ou potenciais efeitos sobre a organização,
baseadas nas percepções das áreas em que as decisões estratégicas da empresa
deverão ser tornadas.
O desequilíbrio imposto
pela globalização possibilita uma maior cooperação entre as empresas que
interagem associativamente com outros agentes econômicos. Novamente exige-se
uma adaptação organizacional, através da eliminação de novas barreiras
organizacionais, agora impostas pelo ambiente externo. (RUI, 2011).
A inovação é fundamental,
porque através dela as organizações tornam-se capazes de gerar riqueza e
qualidade contínua e, portanto, manterem-se ou tornarem-se competitivas nos
mercados em que atuam. As estratégias competitivas tendem a ser muito parecidas
dentro de um mesmo mercado e apenas a empresa que se afasta do grupo
competitivo de empresas, consegue cumprir seu papel de aumento de
competitividade e consequente geração de riqueza.
O Planejamento Estratégico,
que se tornou o foco de atenção da alta administração das empresas, volta-se
para as medidas positivas que uma empresa poderá tomar para enfrentar ameaças e
aproveitar as oportunidades encontradas em seu ambiente. (ALDAY, 2000)
Porter (2003) destaca que
uma das questões centrais em estratégia competitiva é a posição relativa de uma
empresa dentro de seu segmento, e a base fundamental para obter um desempenho
acima da média é a criação de uma vantagem competitiva sustentável. Existem
dois tipos básicos de vantagem competitiva: liderança em custo e diferenciação.
Assim sendo, no ambiente
empresarial é importante haver inovação na empresa, proporcionando um
crescimento desta através de idéias inovadoras e efetivas. Vive-se em um novo
ambiente competitivo global, O objetivo da administração é a eficiência, eficácia
e melhoria de seus processos. O administrador eficiente está sempre procurando
os melhores métodos e processos de trabalho, logo, tentando fazer corretamente
e com perfeição a Gestão Tecnológica da Inovação. O administrador eficaz está
sempre procurando os melhores resultados e tentando alcançar os objetivos
empresariais a contento dentro do seu nicho de mercado.
BIBLIOGRAFIA
ALDAY, Hernan E. Contreras.
O planejamento estratégico dentro do conceito de administração estratégica. Revista
FAE, Curitiba, v. 3, n. 2, p. 9-16, 2000.
NA CHINA, Desigualdades de
Renda; EO ENDIVIDAMENTO, Distribuição de Renda. REVISTA TEMPO DO MUNDO, Volume 3, Número 3, Dezembro de 2011..
PORTER, M. E. Vantagem competitiva: criando e
sustentando um desempenho superior. 23.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 512 p.
RUI, Charles et al. ESTUDO
DE CASO DOS IMPACTOS DA CRISE GLOBAL NOS CRITÉRIOS COMPETITIVOS ESTRATÉGICOS DE
EMPRESAS. Revista Gestão Industrial, v. 7, n. 1, 2011.
VASCONCELOS; L. C. S.;
NASCIMENTO; A. Q.; MOREIRA; M. C.; MENDES; E. S. Politicas públicas para a
agricultura familiar: um estudo de caso do PRONAF no assentamento corixinha,
Cáceres/MT. In: XIV Encontro Nacional de Geografia, 2006, Acre . Anais... XIV Encontro Nacional De
Geógrafos, 2006, v. único.
CONSIDERATIONS - Fernando Augusto Almeida
Neves:
In 2008, in
the second half, started the economic crisis that caused the influence on
organizational outcomes of companies. The Administrators have had to adapt and
analyze, to decide which criteria competitive companies were threatened and
strategies for these remain and be competitive in today's global marketplace.
In view
Vasconcelos (2005), the world has become globalized and the fact that any
crisis in the world will affect companies, makes these should be much faster in
setting actions in terms of forecasting and opportunities. Furthermore, the
growing number of alliances between organizations has provided training of real
networks, setting what is called today the Network Society.
The analysis checks the external threats and opportunities that are in the organization's environment and the best ways to prevent and take advantage of these situations. The company should look out for themselves, the environment where the opportunities and threats. Therefore corresponds to the study of the various factors and environmental forces, relations between them over time and their effects or potential effects on the organization, based on perceptions of the areas in which strategic decisions must be made.
The analysis checks the external threats and opportunities that are in the organization's environment and the best ways to prevent and take advantage of these situations. The company should look out for themselves, the environment where the opportunities and threats. Therefore corresponds to the study of the various factors and environmental forces, relations between them over time and their effects or potential effects on the organization, based on perceptions of the areas in which strategic decisions must be made.
The
imbalance imposed by globalization enables greater cooperation between the
companies that interact associatively with other economic agents. Again it
requires organizational adaptation, through the elimination of new
organizational barriers, now imposed by the external environment. (RUI, 2011).
Innovation
is key, because it allows organizations become capable of generating wealth and
continuous quality and therefore remain or become competitive in the markets
they serve. Competitive strategies tend to be very similar within the same
market and only company that moves away from the competitive group of
companies, can fulfill its role of increasing competitiveness and consequent
generation of wealth.
The
Strategic Plan, which became the focus of attention of top management of
companies, back to the positive steps that a company can take to address
threats and seize the opportunities found in their environment. (ALDAY 2000).
Porter
(2003) notes that one of the central questions in competitive strategy is the
relative position of a company within its industry, and the essential
foundation for performance above average is to create a sustainable competitive
advantage. There are two basic types of competitive advantage: cost leadership
and differentiation.
Thus, the
business environment is important to have innovation in the enterprise,
providing this growth through innovative ideas and effective. We live in a new
global competitive environment, the goal of management is the efficiency,
effectiveness and improvement of its processes. The effective manager is always
looking for the best methods and work processes, so trying to properly and
perfectly Management Technological Innovation. The effective manager is always
looking for the best results and trying to achieve the business objectives to
the satisfaction within your niche market.
BIBLIOGRAPHY
ALDAY, Hernan E. Contreras. Strategic planning within the concept of strategic management. FAE Magazine, Curitiba, v.. 3, n. 2, p. 9-16, 2000.
ALDAY, Hernan E. Contreras. Strategic planning within the concept of strategic management. FAE Magazine, Curitiba, v.. 3, n. 2, p. 9-16, 2000.
IN CHINA, Income Inequality, AND DEBT, Income
Distribution. TIME MAGAZINE WORLD, Volume 3, Number 3, December 2011.
PORTER, M.
E. Competitive Advantage: Creating and
sustaining superior performance. 23.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 512
p.
RUI Charles
et al. CASE STUDY OF IMPACTS OF THE
CRISIS IN GLOBAL STRATEGIC BUSINESS COMPETITIVE CRITERIA. Industrial
Management Magazine, vol. 7, n. 1, 2011.
Vasconcelos
L. C. S.; BIRTH; A. Q.; MOREIRA, M. C.; MENDES, E. S. Public policies for family farming: a case study in the settlement
PRONAF corixinha, Caceres / MT. In: XIV National Meeting of Geography, 2006
Acre. Proceedings. XIV National Meeting Of Geographers, 2006, vol. only.
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