Fernando Augusto Almeida Neves

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Memcomputação: física caótica abre caminho para computação cerebral

 
Um comportamento inesperado em materiais ferroelétricos abre o caminho para uma nova abordagem para o armazenamento e processamento de dados conhecido como memcomputação. [Imagem: ORNL]

Ferroeletricidade

Muitas descobertas prometem melhorar as memórias e mesmo os mecanismos de processamento dos computadores.

Contudo, um comportamento inesperado nos materiais ferroelétricos aponta para uma abordagem radicalmente diferente para o armazenamento e o processamento de dados, uma abordagem que está mais para o cérebro humano do que para os processadores eletrônicos.

Anton Ievlev, juntamente com uma equipe da Ucrânia, Rússia e EUA, descobriu o fenômeno ao estudar justamente os materiais ferroelétricos, cuja maior promessa são memórias de computador que não perdem dados na falta de energia.

A principal característica dos materiais ferroelétricos é a mudança de polarização magnética quando são submetidos a um campo elétrico.

Para construir uma memória dessas, os pesquisadores constroem os chamados "domínios magnéticos", zonas de polarização controlada que passam a funcionar como bits.

Bits com vontade própria

A surpresa veio quando eles começaram a adensar esses bits, construindo malhas mais fechadas de domínios magnéticos.

Em vez de ficar cada um na sua, os bits começaram a formar padrões complexos e imprevisíveis - ou quase imprevisíveis.

"Quando reduzimos a distância entre os domínios, começamos a ver coisas que deveriam ser completamente impossíveis," disse Ievlev.

Em vez de obedecer à técnica de construção, os domínios simplesmente se recusavam a ser criados no padrão desejado, ou assumiam padrões alternativos aparentemente aleatórios.

"À primeira vista, não fazia qualquer sentido. Nós pensávamos que, quando um domínio se forma, ele simplesmente se forma. Ele não deveria depender dos domínios vizinhos," explicou o pesquisador.
Mas os domínios magnéticos se mostraram donos de uma vontade intransigente, que não se dobrou ao desejo dos pesquisadores em construir malhas bem definidas de bits - em vez disso, surgiram padrões dos mais variados tipos.

Caos no espaço

Felizmente, a equipe tinha à mão a Teoria do Caos, ainda que tenham precisado usá-la de uma forma inédita.

"O comportamento caótico geralmente é produzido no tempo, não no espaço," explica Ievlev. "Ver um comportamento caótico produzido no espaço, como no nosso experimento, é algo incrivelmente incomum."
Incomum, mas muito útil.

Na verdade, a memória voluntariosa apresenta todos os requisitos necessários para a memcomputação, um paradigma da computação que preconiza que o armazenamento e o processamento ocorram na mesma plataforma física.

Memcomputação

Memcomputação, como se pode depreender, é uma junção de memória com computação, no sentido de realização de cálculos.

"A memcomputação é basicamente como o cérebro humano funciona: os neurônios e suas conexões, as sinapses, podem armazenar e processar informações no mesmo local. Este experimento com domínios ferroelétricos demonstra a possibilidade de [realização da] memcomputação," disse Yuriy Pershin, membro da equipe.

Isso seria feito codificando informações no raio do domínio e fazendo as operações lógicas na superfície do material ferroelétrico.

Embora o sistema, em princípio, tenha uma capacidade de computação universal, todo o experimento foi feito em microscópios eletrônicos, manipulando os domínios um a um.

Assim, serão necessárias muitas pesquisas para saber como o mecanismo se comporta em processos de fabricação mais sistematizados e que possam ser controlados eletronicamente.

Só então os engenheiros poderão começar a projetar esses "processadores cerebrais".

Bibliografia:

Intermittency, quasiperiodicity and chaos in probe-induced ferroelectric domain switching
Anton Ievlev, Stephen Jesse, Anna N. Morozovska, Evgheni Strelcov, Eugene A. Eliseev, Yuriy V. Pershin, Amit Kumar, Vladimir Ya. Shur, Sergei V. Kalinin
Nature Physics
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nphys2796

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=memcomputacao&id=010110131126&ebol=sim

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Nintendo quer virar o jogo no 4º trimestre

 
Após o mau desempenho entre março e setembro, a Nintendo quer virar o jogo no quarto trimestre. Criadora do Super Mario, a fabricante japonesa de videogames aposta nas vendas de fim de ano para fechar 2013 com um bom balanço.

"O negócio dos games é muito sazonal e o resultado das vendas de fim de ano influencia largamente o nosso balanço anual", afirmou Satoru Iwata, presidente da Nintendo - em nota publicada no site da empresa.
Com prejuízo líquido de 214 milhões de reais no segundo e terceiro trimestres, a companhia fechou o período com faturamento de cerca de 3,9 bilhões de reais. Consoles e jogos são as principais fontes de receita da empresa e responderam por 46% e 51% do total da receita da Nintendo entre março e setembro, respectivamente.

Nesses meses, a companhia lançou cerca de 290 títulos e vendeu aproximadamente 54 milhões de unidades de seus jogos - além de quase 5 milhões de consoles. Dos quatro modelos produzidos hoje pela empresa, o Nintendo 3DS foi o mais bem sucedido - tendo 3,8 milhões de aparelhos comercializados. Desses, 1,8 foram vendidos só no Japão.

3DS: a galinha dos ovos de ouro

Galinha dos ovos de ouro da Nintendo, o 3DS é também o console com o maior número de jogos vendidos (27,3 milhões) e de títulos lançados (150). Entre os games de maior sucesso produzidos atualmente pela empresa japonesa, estão velhos conhecidos - como Super Mario Bros e Mario Kart.
É claro que segue havendo espaço para inovações - como os recém-lançados Pokémom X e Pokémom Y. "As vendas deles nos dois primeiros dias após o lançamento (simultâneo) ultrapassaram as quatro milhões de unidades", afirma Iwata.

O sucesso do 3DS é tanto que, hoje, ele é o console da empresa com maior número de unidades vendidas - ao todo, elas somam 1,5 bilhão. O modelo superou aparelhos históricos da Nintendo, como o Super Nintendo (49,1 milhões de aparelhos vendidos), o Nintendo 64 (32,9 milhões de aparelhos vendidos) e o Game Boy (1,1 bilhão de aparelhos vendidos).

Além do 3DS, a Nintendo fabrica hoje os modelos DS, Wii e WiiU. O último é a mais nova aposta da empresa e deve substituir o Wii, que aos poucos está sendo aposentado. A meta da empresa é vender 9 milhões de unidades do WiiU até março do ano que vem. Se tudo der certo, a companhia que criou Mario, Luiggi e outros personagens já terá virado o jogo até lá.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/a-nintendo-quer-virar-o-jogo-no-quarto-trimestre?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-diaria.html

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O ITA vai dobrar de tamanho e se modernizar com ajuda do MIT

 
Laboratório de automação do ITA: um número maior de alunos terá acesso a estas instalações

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica, uma das principais escolas de engenharia do país, vai entrar numa nova fase. Para isso, contará com a ajuda do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nada menos que o melhor do mundo na área

São José dos Campos - A manhã de terça-feira 27 de agosto seria igual a qualquer outra no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, no interior de São Paulo, não fosse a disposição dos alunos em não assistir às aulas. Algo surpreendente, visto que o ITA, uma instituição militar, é reconhecido por ter alunos dedicados, disciplinados e, sobretudo, brilhantes.

A relação candidato-vaga de seu vestibular é uma das mais altas do Brasil e seus formandos são disputados a tapa no mercado. “Busco sempre contratar gente do ITA”, diz Alberto Carvalho, presidente da fabricante de bens de consumo Procter&Gamble no Brasil e ex-aluno da instituição.

“Os alunos aprendem a lidar com pressão e desenvolvem uma capacidade técnica impressionante.” Esses alunos pararam para clamar por mudanças. “O pessoal que foi estudar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), de Boston, nos Estados Unidos, pelo Ciência sem Fronteiras, disse que o curso lá era mais estimulante e tinha mais prática de engenharia do que aqui, embora a qualidade dos alunos fosse igual”, diz Victor Montalvão, estudante do 3º ano de computação e um dos líderes do centro acadêmico.
Outra coisa surpreendente: o reitor Carlos Américo Pacheco faz eco às críticas dos estudantes. “Há uma desvantagem clara em relação aos melhores cursos de engenharia do mundo”, afirma Pacheco. “O ITA é uma escola envelhecida.”

Naquela manhã, ele se reuniu com os alunos para ouvi-los. Os estudantes reclamavam que não têm flexibilidade na grade de disciplinas e que alguns professores abusam do poder. No ITA, só no último ano há disciplinas optativas. Não existe, como em outras universidades, o sistema de créditos, que permite ao aluno se especializar em áreas de preferência. Além disso, quando um professor reprova um aluno, ele é desligado da escola.

As reivindicações dos alunos são simbólicas do momento que o ITA vive — elas chegam em meio a um processo de mudança que é o mais significativo desde a fundação, em 1950. No centro da reforma está o objetivo de aumentar o tamanho da instituição. Hoje, a escola tem 600 alunos de graduação e forma 120 engenheiros por ano. O plano é dobrar esse número.

O vestibular deste ano já ofereceu 50% mais vagas para a graduação. O número de alunos de mestrado e doutorado também crescerá, de 1 200 atuais para 1 800 até 2017. Os professores, hoje 150, serão 300 — o ITA vai contratar mais 60 já no ano que vem. Porém, mais do que crescer, a instituição precisa se atualizar.

Para ajudar nessa tarefa, Pacheco pretende fechar até o fim do ano uma parceria com o MIT, considerada a melhor escola do mundo na área tecnológica. De lá virá a inspiração para mudar o currículo dos seis cursos de engenharia oferecidos. “Já detectamos diversas oportunidades para melhorar o ensino no ITA”, diz Jaime Peraire, chefe do departamento de aeronáutica da instiuição americana.

A parceria será uma espécie de retorno às origens: o ITA teve dois reitores americanos, ex-professores do MIT, na década de 50, quando foi criado por militares da Força Aérea Brasileira. Na década seguinte, o ITA forneceu a base de engenheiros que impulsionou a produção de aviões no país, gerando empresas como a Embraer, fundada como uma estatal em 1969, também em São José dos Campos.

A parceria com o MIT inclui projetos de pesquisa conjuntos e um intercâmbio maior de professores e alunos. Assim, a escola brasileira espera dar uma injeção de qualidade na pós-graduação. A maioria de seus cursos de mestrado e doutorado tem nota 4 na avaliação do Ministério da Educação, numa escala que vai até 7.  
“Melhorar a pós-graduação vai permitir que os novos professores sintam que podem desenvolver também uma carreira notável como pesquisadores”, diz  Carlos de Brito Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo, ele mesmo um ex-aluno do ITA.

“Isso é o que mais atrai professores de alto nível.” O ITA vai precisar de professores com mentalidade inovadora para atualizar sua grade de disciplinas. No ano que vem, a escola definirá os detalhes de um sistema de créditos que permitirá, em 2015, escolher matérias optativas a partir do 3º ano da graduação — e não mais no último, como é hoje. As áreas de conhecimento que mais serão contempladas são engenharia de sistemas, de inovação e de materiais, cursos que não existem hoje no ITA. 

No plano, está tudo muito bonito, mas, na prática, a mudança sofre com os nós do setor público no Brasil. “Com seu processo de recrutamento, o ITA terá dificuldade de contratar professores com as características adequadas para tocar a modernização”, diz Silvio Meira, outro ex-aluno da escola e fundador do polo de inovação Porto Digital, em Recife.

Meira integra a Comissão de Planejamento Estratégico criada por Pacheco depois que ele virou reitor do ITA, no fim de 2011. O próprio Pacheco sabe que terá dificuldades para tocar o processo. Ele foi secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia no governo Fernando Henrique Cardoso e aprendeu a negociar nos gabinetes de Brasília.

“O perfil político de Pacheco foi decisivo para conseguir, nos ministérios da Defesa e da Educação, a liberação de 300 milhões de reais para a construção de quatro prédios”, diz Fernando Sakane, vice-reitor desde 2003. A própria parceria com o MIT, que vem sendo negociada há mais de um ano, ainda depende de acertos típicos da burocracia.

A expectativa de Pacheco era que a presidente Dilma assinasse um documento firmando o pacto na viagem oficial que estava programada para os Estados Unidos em outubro. O cancelamento da viagem foi um balde de água fria. Mas isso não vai pará-lo. “O MIT é um estímulo, mas vamos encontrar caminho próprio”, diz Pacheco. Que caminho, reitor? “Uma escola capaz de despertar a paixão por estudar e empreender.”

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1053/noticias/inspiracao-na-numero-1?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Asas de borboleta convertem luz em calor e reproduzem DNA

 

O padrão natural proporcionado pelas asas da borboleta cria uma grande área superficial de recepção da luz. [Imagem: Miyako et al./ACS Nano]

Com informações da New Scientist 

As asas das borboletas carregam bem mais do que beleza.

Além de serem leves, finas e flexíveis, elas absorvem energia solar, não se molham e são capazes de se autolimpar.

Mas será que até mesmo o futuro dos circuitos eletrônicos em nanoescala poderia ser encontrado nas asas de uma borboleta?

Isto é o que está sinalizando o trabalho de uma equipe liderada por Eijiro Miyako, do Instituto Nacional de Ciência Industrial Avançada, no Japão.

Utilizando os padrões encontrados na superfície da asa da borboleta Morpho sulkowskyi como modelo, eles construíram redes de nanotubos de carbono que podem fazer coisas tão extraordinárias quanto converter luz em calor e reproduzir sequências de DNA.

Nanobiocompósito

É claro que nem tudo é apenas inspirado pela natureza.

O material é um híbrido formado por asas de borboleta infundidas com um nanocarbono que acompanha os traços naturais do animal.

Trata-se de um "nanobiocompósito", no qual a asa da borboleta funciona como um molde cuja estrutura é muito difícil de ser reproduzida artificialmente.

Segundo os pesquisadores, o material tem inúmeras possibilidades de aplicação, no diagnóstico digital de doença, na criação de células solares microscópicas e flexíveis, em baterias sustentáveis ou até mesmo para ajudar a criar componentes eletrônicos de vestir.

A superfície das asas da Morpho sulkowskyi já são essencialmente cobertas por células solares em nanoescala, estruturas em formato de favo de mel que prendem a luz de forma muito parecida com um cabo de fibra óptica - e a convertem em calor para manter o inseto quente em ambientes frios.

Esta é uma das funcionalidades que os pesquisadores querem reproduzir.

Moldes biológicos

Quando foram depositados sobre as asas da borboleta, os nanotubos de carbono se automontaram em nanoestruturas multicamadas que imitam as estruturas hexagonais da Morpho, criando um material compósito que pode ser ativado com um laser.

O padrão natural proporcionado pelas asas da borboleta cria uma grande área superficial de recepção da luz, e as propriedades físicas dos nanotubos de carbono produzem calor por meio da energia vibracional.
O material resultante aquece-se mais rapidamente do que os componentes originais individuais - a asa da borboleta ou os nanocarbonos - apresentando ainda elevada condutividade elétrica.

De forma surpreendente, o material tem a capacidade de copiar o DNA na sua superfície, sem absorvê-lo.

Nanofabricação

O estudo mostra o potencial da nanofabricação, embora, por enquanto, seja difícil copiar artificialmente os moldes encontrados naturalmente nas asas da borboleta.

"Talvez devêssemos alimentar um monte de borboletas em fábricas ou algo parecido. O que você acha?" brinca Miyako, ressaltando que ainda não tem uma ideia de como escalonar sua ideia para aplicações práticas.

Isso terá que esperar o desenvolvimento de tecnologias de nanofabricação ainda mais avançadas, que permitam de fato reproduzir artificialmente as estruturas copiadas das asas das borboletas.

Bibliografia:

Self-Assembled Carbon Nanotube Honeycomb Networks Using a Butterfly Wing Template as a Multifunctional Nanobiohybrid
Eijiro Miyako, Takushi Sugino, Toshiya Okazaki, Alberto Bianco, Masako Yudasaka, Sumio Iijima
ACS Nano
Vol.: Article ASAP
DOI: 10.1021/nn403083v

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Toyota lançará carro a hidrogênio e veículo para guiar de pé

 
O carro a hidrogênio da Toyota evoca "a transformação do ar em água". [Imagem: Toyota]

Híbrido a hidrogênio

A montadora japonesa Toyota pretende lançar um veículo a hidrogênio em 2015.
O modelo FCV (Fuel-Cell Vehicle - veículo a célula de combustível) será apresentado durante o Salão do Automóvel de Tóquio, no final deste mês.

O FCV tem uma autonomia de 500 km e tempo de reabastecimento de três minutos, mais ou menos o mesmo tempo que se leva para encher o tanque de um veículo a gasolina.

Segundo a empresa, o design exterior do veículo evoca "a transformação do ar em água" - a célula a combustível usa o gás hidrogênio para produzir eletricidade, liberando apenas água no escapamento.
Embora seja uma promessa antiga, os veículos a hidrogênio não têm passado da etapa de conceitos por dois motivos principais: a elevada temperatura das células de combustível e a falta de infraestrutura para abastecimento do gás.

A empresa afirma esperar que "centenas de postos de combustível" estejam disponíveis no Japão, Europa e Estados Unidos nos próximos dois anos.

Tanques a hidrogênio
Toyota lançará carro a hidrogênio e veículo para guiar de pé
Usando materiais mais resistente às altas pressões, o número de tanque de hidrogênio foi reduzido de quatro para dois. À esquerda, a pilha de células a combustível do FCV. [Imagem: Toyota]
 
O FCV conta com dois tanques de hidrogênio de 70 MPa de pressão, instalados na parte inferior.
As células a combustível têm uma densidade de potência de saída de 3 kW/L, mais que o dobro da usada no carro-conceito a hidrogênio anterior da Toyota, o FCHV. A saída é de pelo menos 100 kW.
Segundo a montadora, a pilha de células a combustível usada opera em tensão maior, o que tornou possível reduzir o tamanho do motor e o número de células de combustível individuais, gerando um sistema menor que oferece um melhor desempenho.

Como o veículo é duplamente híbrido, contando ainda com baterias, ele tem capacidade para quatro passageiros, apesar dos seus 4,87 metros de comprimento.

Com tanques de hidrogênio cheios e baterias carregadas, segundo a Toyota, o veículo pode fornecer "eletricidade suficiente para satisfazer as necessidades diárias de uma casa japonesa média (10 kWh) por mais de uma semana", sem precisar quais são as necessidades diárias de uma casa japonesa média.

FV2, o carro para dirigir de pé
Toyota lançará carro a hidrogênio e veículo para guiar de pé
A principal característica do FV2 é que ele não é guiado por um volante, mas pela inclinação do corpo do motorista. [Imagem: Toyota]
 
O outro conceito apresentado pela Toyota, esse ainda sem planos de comercialização, é o FV2.
A principal característica do FV2 é que ele não é guiado por um volante, mas pela inclinação do corpo do motorista, que pode ficar de pé no veículo.

Além dessa "conexão física", o conceito segue o modelo do carro inteligente, pelo qual um veículo conecta-se com os outros e com a infraestrutura do tráfego, onde esta estiver disponível: o motorista-skatista recebe até aviso de outros veículos que vão aparecer nos cruzamentos à sua frente.
"O veículo usa reconhecimento de voz e tecnologia de imagem para determinar o humor do motorista, acumulando históricos de trajetos para sugerir destinos e dados sobre a habilidade de condução para auxiliar o usuário," disse a empresa em nota.

Um sistema de realidade aumentada sobre o pára-brisas permite mudar a cor e a decoração do carro à vontade.

O FV2 tem 3 metros de comprimento por 1,60 de largura.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=toyota-carro-hidrogenio-veiculo-guiar-pe&id=010170131106&ebol=sim

Avião elétrico bate recorde de autonomia





Cerca de um terço do peso do e-Genius consiste em bancos de baterias recarregáveis capazes de fornecer 56 kWh. [Imagem: University of Stuttgart]

Autonomia de avião elétrico


Agora, pelo menos um deles deu provas de que voar alimentado apenas por baterias é um conceito que pode ir longe.

O avião elétrico e-Genius, projetado e construído por engenheiros da Universidade de Stuttgart, na Alemanha, bateu o recorde mundial da categoria em termos de distância percorrida sem reabastecimento - isto é, sem precisar recarregar as baterias.

Foram duas marcas sucessivas: primeiro o e-Genius percorreu uma distância de 393 km, marcando um novo recorde de autonomia para aviões elétricos.

Não satisfeita, a equipe partiu para outro voo uma semana depois, estabelecendo uma nova marca de 405 km.

Eficiência energética

E não foi apenas o recorde de autonomia que o e-Genius bateu: ele superou de longe os aviões com motores a combustão ou turbinas em termos de eficiência energética.

Em comparação com aviões comuns de dois lugares, voando à mesma velocidade, o e-Genius completa os percursos gastando apenas um quinto da energia.

O recorde de distância foi batido a uma velocidade de 160 km/h. Fazendo a conversão entre fontes de energia, o avião elétrico apresenta um consumo equivalente a 100 km/litro de gasolina de um avião comum.
Com 16,85 metros de envergadura de asas e pesando aproximadamente 900 kg em condições de decolagem - incluindo os dois passageiros - o e-Genius alcança uma potência máxima de 65 kW.

Cerca de um terço do seu peso - 300 kg - consiste em bancos de baterias recarregáveis capazes de fornecer 56 kWh.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=aviao-eletrico-bate-recorde-autonomia&id=010170131009&ebol=sim

Computador impresso em papel próximo da realidade

 
Sensor eletrônico de chuva construído com uma impressora jato de tinta comum.[Imagem: Sensprout]

Impressão de circuitos eletrônicos

Pesquisadores japoneses inventaram uma maneira de imprimir em papel as finas linhas condutoras que fazem as conexões nas placas de circuitos eletrônicos..

E não é necessário nenhum equipamento de alta tecnologia: basta uma impressora jato de tinta que se compra no comércio por algo em torno de R$150.

O segredo está em uma tinta contendo nanopartículas metálicas, que também já está disponível comercialmente no Japão.

Yoshihiro Kawahara, da Universidade de Tóquio, afirma que este é um passo importante para incentivar o crescente movimento das máquinas livres.

As impressoras 3D já permitem fabricar virtualmente qualquer coisa.
Com a nova tecnologia, será possível fabricar "qualquer coisa" dotada de circuitos eletrônicos.

Computador impresso em papel está próximo da realidade
A equipe já está trabalhando na impressão de circuitos impressos mais complexos, incluindo microprocessadores e chips de memória. [Imagem: Microsoft Research]
 
Tinta condutora

O fato de a técnica funcionar sobre papel permitirá o teste rápido e barato dos circuitos eletrônicos - os pesquisadores demonstraram seu funcionamento usando papel de qualidade fotográfica.
A tinta possui nanopartículas de prata em suspensão, e tem a grande vantagem de não exigir calor para estabelecer sua condutividade depois da impressão.

Como estavam trabalhando sobre papel, os pesquisadores aproveitaram para demonstrar que uma cola condutora é uma substituta perfeita para as soldas dos circuitos eletrônicos tradicionais na hora de conectar os transistores, resistores e capacitores que formarão os circuitos eletrônicos.

Para demonstrar tudo na prática, Kawahara e sua equipe fabricaram dois sensores, um capaz de detectar chuva e outro capaz de medir a umidade do solo, ambos transmitindo as leituras por meio de uma antena Wi-Fi também impressa.

A equipe está agora trabalhando na impressão de circuitos impressos mais complexos, incluindo microprocessadores e chips de memória.

Segundo Kawahara, a ideia de imprimir computadores completos em papel não é mais um sonho distante.

Bibliografia:

Instant Inkjet Circuits: Lab-based Inkjet Printing to Support Rapid Prototyping
Yoshihiro Kawahara, Steve Hodges, Benjamin S. Cook, Cheng Zhang, Gregory D. Abowd
Vol.: ACM International Conference on Ubiquitous Computing Proceedings

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=computador-impresso-papel&id=010150131015&ebol=sim

Intel Brasil assina protocolo de intenções com o SENAI Cimatec

O presidente da Intel Brasil, Fernando Martins, estará em Salvador hoje, a partir das 16h, para assinar, na FIEB, um Protocolo de Intenções com o SENAI Cimatec. O documento contempla uma união de esforços entre as partes para desenvolvimento de projetos de ponta na área de tecnologia, com algumas ações já em processo de desenvolvimento.

Quatro áreas de atuação estão abarcadas neste protocolo: computação de alto desempenho (HPC), desenvolvimento de plataformas abertas de hardware, desenvolvimento de software e soluções inovadoras para atender à indústria local.

Com relação ao desenvolvimento de software, o trabalho já começou. A Intel montou um laboratório dentro do SENAI para realização de cursos de especialização na área de desenvolvimento destes programas.

Na área de open hardware, o SENAI Cimatec foi selecionado como uma das mil universidades do mundo credenciadas para fazer parte do projeto Galileo, que é o primeiro produto de uma nova família de processadores Intel compatíveis com as placas de desenvolvimento Arduino.

Escolhido como um dos três centros Intel Parallel Computing Center (IPCC) no Brasil, o SENAI Bahia receberá investimentos diretos da Intel em bolsas de pesquisas PHD para trabalhar nos projetos.

Fonte: Site FIEB

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domingo, 10 de novembro de 2013

Laboratório brasileiro alarga pistas para internet do futuro

Quanto maior a largura da banda, maior o número de lasers colocados numa única fibra e maior a capacidade de tráfego. [Imagem: Ag.Fapesp].
Com informações da Agência Fapesp
A tecnologia atualmente utilizada nas redes de comunicação óptica não dará conta de atender à expansão da internet, dos dispositivos móveis, da TV de alta definição e das demandas das telecomunicações nos próximos 20 anos.
Será necessário multiplicar a capacidade atual de operação - de um terabyte por segundo - por um fator entre 100 e 1.000 para atender a um número cada vez maior de usuários - que representará quase metade da população mundial já em 2017 - e ao tráfego corporativo global.
A busca de soluções para isso mobiliza empresas e instituições de pesquisas - entre elas, o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF).
"Fazemos todos os tipos de estudos com comunicações ópticas, desde caracterizar fibras até testar os sistemas mais avançados, com equipamentos de primeiro mundo", resume Hugo Fragnito, coordenador do CePOF, que tem sede na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Amplificadores paramétricos de fibra óptica
O CePOF ganhou posição de liderança na corrida mundial de pesquisas relacionadas à tecnologia de amplificadores paramétricos de fibra óptica (Fopa, do inglês Fiber Optic Parametric Amplifier).
Os amplificadores têm a função de manter a potência do sinal de luz que percorre o interior das fibras ao longo do percurso e, no caso dos amplificadores paramétricos, poderão ser a resposta ao desafio de ampliar a largura da banda e, consequentemente, o tráfego na rede.
"Conseguimos um recorde: já atingimos uma largura de banda de 115 nanômetros [um nanômetro equivale a um milionésimo do milímetro]", explica Hugo.
Foi, de fato, um grande feito.
Os sistemas disponíveis garantem uma largura máxima de banda de 30 nanômetros na região das comunicações ópticas, podendo comportar até 80 lasers - o que limita a transmissão a uns poucos terabytes por segundo.
Quanto maior a largura da banda, maior o número de lasers colocados numa única fibra e maior a capacidade de tráfego. De acordo com Hugo, "utilizando os Fopas, será possível transmitir dez vezes mais".
Laboratório brasileiro alarga pistas para internet do futuro
O érbio também está sendo utilizado natransmissão quântica de informações. [Imagem: UNSW]
Érbio
A operação comercial dos amplificadores paramétricos promete promover uma nova revolução na comunicação óptica, comparável à tecnologia de fibras ópticas dopadas com érbio, adotada em meados dos anos 1990.
"O érbio viabilizou a internet", enfatiza Hugo.
Antes do érbio, ele conta, a comunicação entre São Paulo e Campinas por meio de fibra óptica, por exemplo, funcionava com capacidade máxima de 1 gigabyte por segundo. Em cada fibra, um laser. Se a demanda crescesse, era necessário instalar mais fibras. E, a cada 20 quilômetros, era preciso colocar um repetidor de circuito eletrônico para que a luz continuasse a sua viagem. Além de caro, o sistema era lento.
O érbio, elemento químico do grupo terras raras, tem a propriedade de emitir fótons que aumentam a intensidade da luz e, com a tecnologia WDM, possibilita que uma mesma fibra se transforme numa espécie de ramalhete de lasers operando em frequências diferentes e com sinais mais intensos.
Tal tecnologia viabilizou os serviços de banda larga e permitiu substituir repetidores por amplificadores, instalados a cada 50 quilômetros ao longo do percurso da fibra, acelerando o tráfego de dados.
Vidro telurito
Ante o risco de congestionamento na rede, no entanto, há que se garantir mais eficiência não apenas para os amplificadores, mas para todos os componentes da rede óptica, inclusive para as fibras.
As fibras ópticas são fabricadas com sílica, um óxido abundante e barato. O problema é que um amplificador óptico carrega de 20 a 30 metros de fibras de sílica enroladas, o que aumenta as dimensões do equipamento.
Laboratório brasileiro alarga pistas para internet do futuro
O óxido de telúrio está presente na emergente tecnologia dos vídeos holográficos. [Imagem: Daniel Smalley]
Os pesquisadores do CePOF investigam alternativas para esse material e têm conseguido resultados interessantes substituindo a sílica por óxido de telúrio - tecnologia já patenteada pela equipe.
"A vantagem é que o telurito permite dissolver o érbio em concentração 70 vezes maior do que a sílica", compara Hugo. Quanto mais érbio, mais fótons e mais luz.
Com o telurito, talvez seja possível reduzir o comprimento e o volume das fibras e, consequentemente, a dimensão dos amplificadores. "A palavra de ordem é miniaturizar, reduzir de 20 metros para centímetros", ele diz.
Miniaturização
Ainda há problemas a serem solucionados antes de levar os Fopas ao mercado. O primeiro é controlar a dispersão da luz na fibra óptica, decorrente de variações de diâmetro ao longo do percurso e que pode comprometer os ganhos da nova tecnologia, já que limita a eficiência dos Fopas. "Estamos estudando como desenvolver fibras e guias de onda extremamente uniformes, de forma a reduzir a dispersão ao longo da fibra", afirma Hugo.
O segundo problema, ainda sem solução, é a dimensão dos equipamentos, levando-se em conta que, no mundo da alta tecnologia, espaço é custo. O ideal seria colocar "tudo dentro de um chip", diz Hugo. "A óptica integrada foi impulsionada pela necessidade da indústria microeletrônica em vencer os limites de espaço físico, aumentando as taxas de desempenho. Hoje, estamos apostando na miniaturização de componentes de fibras ópticas - ou seja, em fazer tudo menor e mais barato."
O CePOF criou uma infraestrutura de ponta para a fabricação de dispositivos de óptica integrada a base de silício e outros materiais semicondutores. Essa tecnologia permitirá integrar dezenas de lasers, filtros, detectores e outros dispositivos fotônicos interconectados por guias de onda de dimensões nanométricas, tudo em um único chip do tamanho de uma moeda de R$ 0,25.

O Futuro da Internet

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

IV Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental 25 a 28 de novembro/2013 - Salvador/BA UNIJORGE - Centro Universitário Jorge Amado


Programação
 

ATENÇÃO, PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR, SUJEITA A ALTERAÇÕES
25/11 - ABERTURA 19:30
Local: Auditório da Unijorge Campus Paralela - Av. Luiz Viana, n. 6755, Paralela
Horário: 19:30
- Abertura
- Composição da mesa e pronunciamento de autoridades
- Conferência de Abertura: Dr Eugenio Spengler, Secretário de Meio Ambiente do Estado da Bahia.
- Encerramento
MESAS-REDONDAS
26/11 – 14:00 as 16:00 Mesa Redonda I – SUSTENTABILIDADE URBANA
Palestrantes:
1 - Suely da Penha Sanches,
Universidade Federal de São Carlos
2 - Laura Machado de Mello Bueno, PUC Campinas
3 - Representante da Secretaria Cidade Sustentável de Salvador 
26/11 – 16:00 as 18:00 Mesa Redonda II – GESTÃO DA QUALIDADE DO AR
Palestrantes:
1 – Monitoramento da Qualidade do Ar no Estado da Bahia - Eduardo Topazio,
INEMA - Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia.
2 – Poluição do ar e rede de monitoramento do ar - Eduardo Fontoura, CETREL.
3 – Projeto e Modelagem do Monitoramento da Qualidade do Ar - Neusa Maria Santos Neves, SENAI/CETIND.
Moderador:
27/11 – 14:00 as 16:00 Mesa Redonda III – SUSTENTABILIDADE INDUSTRIAL
Palestrantes:
1 – Sustentabilidade na Indústria de Petróleo - Sérgio Pinto Amaral,
Petrobras.
2 – Sustentabilidade ambiental e certificação ambiental - Mario Leopoldo de Pino Neto, Braskem.
3 – Ações de Sustentabilidade da FIEB - Arlinda Coelho, FIEB - Federação das Indústrias da Bahia.
Moderador:
27/11 – 16:00 as 18:00 Mesa Redonda IV – CRÉDITOS DE CARBONO
Palestrantes:
1 – Restauração de Matas Ciliares com Créditos de Carbono - Amilcar Alarcon,
F5 Consultoria.
2 – Magno Castelo Branco, Iniciativa Verde.
3 – A confirmar.
Moderador:
Lançamento do Livro "Fundamentos da Incineração" - autor Marcelo Pestana Vieira, CETREL/LUMINA
28/11 – 14:00 as 16:00 Mesa Redonda V – SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS VERDES
Palestrantes:
1 – Gestão ambiental aplicada a recuperação de áreas degradadas - Regina Longo,
PUC/Campinas.
2 – Floresta plantada preserva floresta nativa - Wilson Andrade, Associação Baiana de Empresas de Base Florestal.
3 – A confirmar.
Moderador:
28/11 – 16:00 as 18:00 Mesa Redonda VI – GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
Palestrantes:
1 – Re-refino de óleos lubrificantes no contexto da Politica Nacional de Resíduos Sólidos - Amauri Montanheiro,
Lwart Lubrificantes.
2 – Incineração de Resíduos Sólidos Industriais no Polo Petroquímico de Camaçari, Marcelo Pestana Vieira, CETREL/LUMINA.
2 – Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos e Aproveitamento do BIOGAS no Aterro Metropolitano de Salvador, Diego Nicoletti, BATRE/SOLVI.
Moderador:
PALESTRAS
26/11 – 14:00 as 15:00 Palestra 1 – Tratamento de efluentes do Polo Petroquimico de Camaçari
Palestrante:
José Gilson Santos Fernandes, CETREL.
26/11 – 15:00 as 16:00 Palestra 2 – TECNOLOGIAS LIMPAS: Tendências, Oportunidades e Desafios para as Empresas Inovadoras
Palestrante: 
Biagio Fernando Giannetti, UNIP.
26/11 – 16:00 as 17:00 Palestra 3 – Implantação e Auditoria em Sistemas de Gestão Integrados
Palestrante:
Francisco Alves Pereira Filho, Auditor BVC.
26/11 – 17:00 as 18:00 Palestra 4 – Licenciamento Ambiental
Palestrante:
Eugenio Spengler, Secretaria do Meio Ambiente da Bahia.
27/11 – 14:00 as 15:00 Palestra 5 – Riscos Ambientais: Historico, Importancia e como Gerenciar
Palestrante:
Henrique Lage, ALS Consultoria.
27/11 – 15:00 as 16:00 Palestra 6 – Construindo a Sustentabilidade a partir do PRAC - Programa de Responsabilidade Ambiental Compartilhada
Palestrante:
André Saraiva, PRAC.
27/11 – 16:00 as 17:00 Palestra 7 – A confirmar
Palestrante:

27/11 – 17:00 as 18:00 Palestra 8 – Papel do Gestor Ambiental nas Empresas do Século XXI
Palestrante:
Nilton Pinto, UNIFACS.
28/11 – 14:00 as 15:00 Palestra 9 – Licitações Sustentaveis: Desafios de um Novo Mundo
Palestrante: Rubens Vaz Junior, UNIJORGE
28/11 – 15:00 as 16:00 Palestra 11 – Tetrapak e Sustentabilidade
Palestrante:
Fernando Von Zuben, Tetrapak.
28/11 – 16:00 as 17:00 Palestra 12 – Legislação Ambiental
Palestrante:
A confirmar
28/11 – 17:00 as 18:00 Palestra 10 – Sustentabilidade na Universidade – Estudo de Caso da UNIFACS: Projeto UNIR
Palestrante:
Elizabeth Carvalho Dantas, UNIFACS.
VISITAS TÉCNICAS
27/11 – 09:00 as 12:00 Visita  1 – CETREL, Polo Petroquímico de Camaçari
27/11 – 09:00 as 12:00 Visita 2 – Ecotrilha da Odebrecht Paralela
28/11 – 09:00 as 12:00 Visita  3 – A confirmar
28/11 – 09:00 as 12:00 Visita  4 – Parque Unidunas

Informações para Inscrição no Congresso
 
 

Valores das Inscrições
CATEGORIA 3º VENCIMENTO
Após 15/09/2013 e no Local do Evento
R$
Profissional Nível Superior não autor de trabalho técnico
500,00
Profissional Nível Médio, Estudantes de Pós-Graduação (Especialização, Mestrado e Doutorado), não autor de Trabalho Técnico
400,00
Estudante de Cursos Técnicos ou Graduação, não autor de Trabalho Técnico
300,00
Autor de Trabalho Técnico, Profissional de Nível Superior
400,00
Autor de Trabalho Técnico, Profissional Nível Médio, Estudantes de Pós-Graduação (Especialização, Mestrado e Doutorado)
350,00
Autor de Trabalho Técnico, Estudante de Cursos Técnicos ou Graduação
225,00
Inscrições Corporativas
1.500,00
Atuais alunos dos cursos do IBEAS em convênio com UFSCar/UCAM, atuais alunos de graduação da UNIJORGE e UNIFACS (NÃO AUTORES DE TRABALHOS TËCNICOS)
150,00
Acompanhantes
70,00

INSCRIÇÕES CORPORATIVAS: 3 participantes em 3 dias de Congresso. Os participantes podem ser diferentes nos 3 dias do Congresso. Somente para esta modalidade, para inscrição, enviar email para congresso@ibeas.org.br, com os dados completos da empresa (razão social, endereço com CEP e CNPJ).
ACOMPANHANTES: os inscritos como acompanhantes não receberão material técnico e não poderão assistir as palestras técnicas, sessões orais e mesas redondas. Poderão ter acesso ao local do Congresso, participar das visitas técnicas e da programação noturna.

Procedimentos:

A inscrição no evento inclui o login no Portal do Congresso com a identificação do CPF e a criação de uma Senha. Com isto, cada participante terá acesso à área exclusiva, onde poderá obter informações sobre o evento, consultar a situação da sua inscrição, emitir boleto bancário, autorizar pagamento com cartão de crédito, emitir recibo e certificados.

Os participantes que já efetuaram sua inscrição e que não lembram sua senha devem acessar o item Recuperar Senha, para receber a sua senha pelo email cadastrado em sua inscrição.

O voucher é uma ficha de uso pessoal que poderá ser impressa diretamente pelo site do Congresso, após a confirmação do tipo de inscrição e do respectivo pagamento. Ele será o documento de identificação de cada participante na secretaria no evento. Uma de suas principais vantagens será o menor tempo para retirada do material no evento.

Retirada de material: somente no local do Congresso, apresentando o voucher e documento de identificação, além dos comprovantes necessários (para estudantes e conveniados).

Os procedimentos de acesso ao Portal do Congresso incluem a emissão de Recibos e, após o encerramento do evento, a emissão dos Certificados, utilizando a Senha de acesso criada.
Aqueles que deixarem para efetuar o pagamento no local do evento devem fazer a inscrição antecipada on-line, de modo a agilizar o recebimento do seu material no evento. 

IMPORTANTE: Politíca de Cancelamento de Inscrições. Em caso de desistência ou cancelamento de inscrição, devolveremos 80 % do valor pago, caso a mesma seja feita até 40 dias antes do início do Congresso, e devolveremos 50 % do valor pago, caso a mesma seja feita até 5 dias antes do início do Congresso. Sendo feita em 5 dias ou menos, não haverá devolução do valor pago.
http://www.ibeas.org.br/congresso4/conteudo.php?id=10

Centro de Comando do SERPRO é equipado com vídeo wall fornecido pela Bilfinger Mauell

Projeto também prevê a modernização dos Centros do Rio de Janeiro e Brasília em 2014.

Salvador, 08/10/2013 - Reinaugurado na última quarta-feira (02/10), o Centro de Comando do SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados) Regional de São Paulo que tem 57 funcionários e funciona integrado aos Centros do Rio de Janeiro e Brasília sendo responsável pelo monitoramento de 04 mil serviços de Tecnologia da Informação do Governo Federal.

Com a modernização, o espaço conta agora com o sistema de visualização fornecido pela Bilfinger Mauell. O vídeo wall, composto por 28 telas LCDs Full HD de 55 polegadas é baseado na tecnologia do software X omnium.

A nova ferramenta possibilita o acompanhamento em tempo real, 24 horas por dia, das informações de diferentes fontes sobre a qualidade dos serviços e infraestrutura que o órgão fornece ao Governo Federal. O SERPRO monitora os sites utilizados por cidadãos, empresas e governo, dentre eles estão: o site da Receita Federal, O Portal ComprasNet e o Portal dos Convênios.

O vídeo wall associado ao ME multiView X omnium permite que cada operador do Centro de Comando possa ter uma visão global de todos os setores monitorados. Esta ação concede agilidade na resolução de incidentes e na construção de ações preventivas para problemas futuros.

No próximo ano, a modernização acontecerá nos Centros de Comando do Rio de Janeiro e Brasília. Isto garantirá qualidade e segurança das informações que trafegam pela Rede.

http://www.tibahia.com/tecnologia_informacao/conteudo_unico.aspx?c=NOT_GOV&fb=B_FULL&hb=B_CENTRA&bl=LAT1&r=NOT_GOV&nid=25030

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Designer inventa impressora 3D que faz comida e ganha prêmio

Projeto conceito foi elaborado por brasileira, que ficou em segundo lugar no concurso Design Lab, da Electrolux

A indústria já lançou diferentes produtos para incentivar crianças a comer de maneira saudável sem fazer cara feia, mas um projeto conceito elaborado pela designerbrasileira Luiza Silva levou o desafio a outro nível. A jovem de 24 anos inventou o Atomium, uma impressora 3D de alimentos, que tem como ingrediente a base molecular da comida. Essa ideia fez com que ela conquistasse o segundo lugar no concurso anual Design Lab, promovido pela Electrolux, cujo tema proposto foi “Vida Urbana Inspirada”.

O prêmio foi entregue em outubro, em Estocolmo, na Suécia, onde ela explicou como funciona sua engenhoca. “A partir do pedido de sabor e formato desejado da comida, Atomium constrói o alimento a partir de dados médicos do usuário, preparando uma refeição com balanço nutricional, conforme as necessidades de cada usuário”, disse Luiza em entrevista a EXAME.com.

Quem determina o formato da comida é a própria criança (principal público alvo) que opera a máquina, uma vez que basta mostrar um desenho ao aparelho para que ele identifique a estrutura e construa cada camada de acordo com o pedido. O projeto teve base em uma vasta pesquisa sobre tecnologias existentes, sustentabilidade e comportamento das famílias.

Durante um ano e meio, Luiza desenvolveu o trabalho, que foi apresentado para concluir a graduação na Universidade Tecnológica Federal do Paraná e aproveitado no concurso da Electrolux. Ao longo deste período, ela realizou testes e dinâmicas com 40 crianças em duas escolas de Curitiba para saber os motivos da má alimentação dos pequenos.

“Tentei unir características como a criatividade e o lúdico das crianças na alimentação saudável, incluindo verduras e alimentos frescos nas refeições, e consegui resultados e conclusões muito interessantes que fortaleceram o conceito e a ideia da proposta Atomium”, afirma. Com relação à tecnologia, mesmo parecendo impossível, a realidade do trabalho da designer está mais próxima do que se pode imaginar.

Segundo ela, atualmente já existem impressoras 3D para uso doméstico e há pesquisas que também mostram a possibilidade de “construir” alimentos, usando comida triturada e líquida, dividida em cartuchos e colocada em camadas. Mas ainda há caminho a percorrer até um possível lançamento no mercado. “Acredito que o caso de aplicação com alimentos precisaria de mais testes para validá-las viáveis comercialmente para o mercado atual. O projeto necessitaria de mais estudo na área química, permitindo mais pesquisa com ligação de moléculas e desenvolvimento de alimentos a partir disso”, afirma.

Para Julio Bertola, diretor de design da Electrolux no Brasil, a aplicação de projetos vencedores como o de Luiza não é necessariamente imediata. Antes de chegar às prateleiras, os produtos passam por avaliações sobre sua viabilidade, sobre a tecnologia existente para torna-lo viável e sobre se o consumidor está preparado para lidar com algo assim no cotidiano. Mesmo sem muita pressa, a ideia é sempre aproveitada.

“É um processo lento. Muitas coisas estão muito à frente. Para nós é muito importante para ver os caminhos que aparecem, ver como esses jovens estão pensando o futuro, porque eles são base do futuro. Eles já estão vendo essas tendências na convivência deles, nas universidades, na internet, nos diversos aspectos da vida”, diz.

A colocação obtida por Luiza nesta edição do Design Lab foi a melhor já alcançada por um brasileiro na história do concurso, que existe desde 2002. Na visão de Bertola, esse é apenas um sinal dos avanços que o país tem mostrado nos últimos anos na área do design. “Já que temos tantas dificuldades para resolver, como em casa, no transporte, as pessoas no Brasil estão achando soluções que são para nós, mas podem ser globais. Nós queremos pegar essas pessoas e fazer junto com elas”, afirma.

http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/designer-inventa-impressora-3d-que-faz-comida-e-ganha-premio